Toda e qualquer estratégia preparada pelo Vitória SC para o último embate da época, no Dragão, ficou hipotecada logo aos dois minutos, quando Tomás Händel entrou de forma dura sobre Uribe e levou Artur Soares Dias a exibir o cartão vermelho ao médio dos conquistadores.
Minutos depois, os portistas, que ainda mantinham secreta esperança de lutar pelo título, colocaram-se em vantagem, através de Taremi, materializando uma entrada forte e, a partir daí, tudo se desmoronou.
Moreno, que lançara Maga, Tounkara e Dani Silva como novidades em relação ao triunfo sobre o Gil Vicente, sentiu a necessidade de reequilibrar a equipa a partir dos 20 minutos, fazendo entrar Zé Carlos e Tiago Silva, subtraindo do jogo os nomes de Mikey Johnston e Jota Silva.

Mesmo assim, o Porto não parou de carregar e, à meia-hora, Galeno conduziu, Evnilson arrastou os defesas e Otávio teve espaço para aumentar a vantagem dos portistas, elevada pouco depois, numa finalização de Evanilson.
Dependente daquilo que acontecia no Estádio da Luz, o FC Porto foi perdendo gás na segunda parte, com o Vitória SC a conseguir estancar a tendência da partida, juntando os cacos. André Amaro, de cabeça, aos 86 minutos, dispôs da única ocasião para marcar, mas o desvio após um canto saiu ao lado.
Tendo entrado no Dragão no 5.º lugar, com mais dois pontos que o Arouca, que à mesma hora jogava em Portimão, o Vitória SC acabou por receber más notícias na segunda parte, com os dois golos arouquenses a atirarem a equipa do Moreno para o sexto lugar, à imagem da época passada, o que resulta na entrada prematura na época, com a participação na segunda eliminatória de acesso à Liga Conferência.