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2024-09-13 às 06h00
Tarot, arte de adivinhação secular que a muitos fascina, mas que vive ainda hoje rodeada de precon-ceitos. Nesta sexta 13 falamos com a taróloga Emília Mendes que o descreve como uma orientação.
Afirma-se como um dos métodos de adivinhação mais conhecidos e procurados pela humanidade há séculos. Apesar de ainda ser encarado com preconceito por muitos, o tarot é tido cada vez mais como uma fonte de conhecimento. O Correio do Minho esteve à conversa com a taróloga Emília Mendes, cartomante com quase trinta anos de experiência, para quem o tarot surge como uma “forma de orientação para o presente e para um futuro próximo”.
O objectivo final “é orientar o consulente para que possa tomar com consciência as melhores opções no tempo presente e num futuro próximo, já que a longo prazo tudo se pode alterar”, explica Emília Mendes. A escolha do caminho desenrola-se de acordo com o livre arbítrio, mas o tarot pode ser encarado como uma forma de alerta. “Se estiver a ver alguma questão de saúde, por exemplo, e perceber que existe ali algum risco, posso prevenir a pessoa para que seja mais cuidadosa no seu dia-a-dia e procure um médico para tratar o problema. É preciso saber comunicar da melhor forma e há também alguma psicologia neste processo”, exemplifica.
Composto por um baralho de 78 cartas (22 chamadas de Arcanos Maiores e 56 de Arcanos Menores, com ilustrações que simbolizam mensagens positivas e negativas, dependendo da combinação), o tarot pode revelar e ajudar a entender o que ainda está por vir.
Os temas que chegam à mesa de jogo são os mais variados, mas Emília Mendes assegura que o amor encontra-se em primeiro lugar no ranking. “As questões do amor são sempre as mais procuradas pelos consulentes. Seguem-se as questões financeiras, a vida profissional e por último a saúde”, revela.
Com quase três décadas de experiência, Emília Mendes abraçou a arte da adivinhação quando tinha 27 anos de idade. Questionada sobre o que a levou para este mundo do esoterismo, Emília conta que os primeiros sinais surgiram através de sonhos. “Tinha com frequência sonhos particulares e sempre fui uma pessoa muito intuitiva. O tarot sempre foi uma área que me despertou interesse e um dia resolvi consultar uma taróloga. Foi ela quem me alertou para o dom que eu tinha comigo. Foi na verdade algo natural”, confessou.
A caça às bruxas remonta ao século XV, “mas ainda hoje vemos muito preconceito”, lamenta Emília. “Existem bons e maus profissionais como em todas as áreas. Mas a verdade é que por uns pagam os outros”, notou. “Infelizmente vemos conteúdos falsos nas redes sociais e situações como essas alimentam este preconceito”, acrescentou.
Emília Mendes tem hoje porta aberta num espaço público em Braga e diz sentir esse preconceito, situação com a qual sabe lidar graças à confiança e ao amor à sua profissão. “Por vezes os miúdos passam à porta e gritam: ‘Olha as bruxas!’”, contou. “Lido bem com esta situação. Quando resolvi abrir porta ao público não contei com o apoio da minha família, mas eu sempre acreditei no meu trabalho. Adoro o que faço, sou assertiva, tenho consciência do trabalho que levo a cabo e o meu objectivo é melhorar a cada dia que passa”, sublinhou.
Debruçando-nos sobre superstições e uma vez que hoje estamos numa sexta 13, Emília reconhece que as pessoas ainda hoje têm medo do número 13. “Existe este medo em volta do número 13, algo que não passa de um mito. Olhando para a numerologia 1+3= 4. O número 4 significa estabilidade e por aí percebemos que tem tudo para correr bem”, afirmou.
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