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2024-08-09 às 11h25
Iúri Leitão conquistou a medalha de prata na prova de omnium de ciclismo de pista. O atleta natural de Viana do Castelo fez uma corrida excepcional sagrando-se vice-campeão na estreia do ciclismo de pista no masculino nos Jogos Olímpicos Paris 2024.
É de Viana do Castelo e é vice-campeão olímpico. Iúri Leitão conquistou, ontem, a medalha de prata na prova de omnium de ciclismo de pista, nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
O vianense, que é campeão do Mundo em título da modalidade, conquistou foi o segundo melhor no omnium, dando a primeira medalha ao ciclismo de pista português. Na estreia olímpica masculina de Portugal no ciclismo de pista, Iúri Leitão concluiu o omnium com 153 pontos, atrás do francês Benjamin Thomas (164) e à frente do belga Fábio van den Bossche (131), dando a segunda medalha à Missão portuguesa em Paris 2024, depois do bronze conquistado pela judoca Patrícia Sampaio em -78 kg.
O vianense, de 26 anos, conquistou a primeira medalha para Portugal na pista e a segunda da história do ciclismo português em Jogos Olímpicos, depois de Sérgio Paulinho ter sido também segundo classificado na prova de fundo em Atenas 2004, conquistando a prata.
Esta prata que recompensou a tenacidade de Iúri Leitão, que, depois de um início em ‘falso’, foi excepcional na corrida por pontos, para sagrar-se vice-campeão olímpico de omnium em Paris 2024.
Quinze anos depois do nascimento do ciclismo de pista em Portugal, o jovem vianense inscreveu o seu nome no ‘Olimpo’ português, conquistando a primeira medalha na vertente e a segunda na modalidade, precisamente duas décadas depois de Sérgio Paulinho alcançar a sua medalha de prata.
Depois de sair do ‘scratch’ em sétimo, o ciclista de 26 anos protagonizou uma excepcional recuperação, nomeadamente na corrida por pontos, na qual subiu de terceiro a segundo e chegou a sonhar mais alto, mas foi derrotado por um Thomas, a correr em casa, que foi mais forte, apesar de, inclusive, ter caído.
Antes da estreia olímpica de Portugal em masculinos no ciclismo de pista, o vianense parecia descontraído: equipou-se tranquilamente, bebeu água ao som da música e foi aguardando o momento de entrar em pista, umas vezes sozinho, outras acompanhado pelo massagista Ricardo Pereira, o mecânico Hugo Vasconcelos ou o seleccionador Gabriel Mendes.
No scratch, disciplina em que é o campeão europeu em título e na qual é o único homem a conquistar três ouros continentais, Iúri Leitão foi seguindo na roda do francês, antes de atacar quando estavam decorridas 13 voltas, comandando a prova durante as quatro seguintes.
O português haveria de ser alcançado e surpreendido, depois, por uma iniciativa protagonizada pelo ciclista da casa, além de Nik- las Larsen, Van den Bossche, Jan Willem van Schip e Kazushige Kobuki à qual não se conseguiu juntar, apesar de ter ‘liderado’ a perseguição, acabando a uma volta dos cinco.
Sétimo no scratch, com 28 pontos, atrás do britânico Ethan Hayter, também dobrado, Leitão começou melhor a corrida por tempo, mas Van den Bossche isolou- -se e foi o primeiro a dar uma volta ao pelotão.
Atento, o português sucedeu ao belga e distanciou-se dos restantes homens que o precediam na geral para dar-lhes uma volta de avanço e ser segundo na corrida de ritmo, somando 38 pontos, para subir a terceiro na classificação a meio do concurso.
Na eliminação, os adversários na luta pelo pódio foram caindo antes do português, nomeadamente Niklas Larsen, então segundo, embora Leitão fosse parecendo em dificuldades, sendo obrigado várias vezes a um esforço extra. Leitão acabaria por ser novamente sétimo, depois de não ter ouvido o sino, somando 28 pontos numa prova ganha por Hayter, e conseguindo segurar o terceiro lugar na geral, com 94, agora atrás de Van den Bossche (106) e Thomas (96).
A sempre decisiva corrida por pontos voltou a sê-lo ainda mais para a Missão portuguesa, que, à entrada para a última prova, já sonhava com uma medalha.
O português continuou a pontuar até ficar a apenas dois do belga e um do francês, que conseguiu destacar-se enquanto os outros dois se iam empatando, antes de cair a 25 voltas do final - o vianense esperou para ver se Thomas reentrava no grupo, nem indo sprintar. O duo conseguiu, depois, isolar-se e discutir entre si as duas principais medalhas, com o francês a levar a melhor no duelo pelo ouro, mas a não impedir uma explosão de alegria na Missão portuguesa.
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