Correio do Minho

Braga,

- +
Turistas passam a pagar um euro para visitar Igreja de Santa Cruz
“Visão a longo prazo tem de se transformar numa verdadeira estratégia rural”

Turistas passam a pagar um euro para visitar Igreja de Santa Cruz

“Menos de 5.º lugar é insucesso”

Turistas passam a pagar um euro para visitar Igreja de Santa Cruz

Braga

2023-06-07 às 06h00

Joana Russo Belo Joana Russo Belo

Entrada Turística inclui o acesso a um audioguia através de um QR Code, para uma visita guiada online e detalhada. Irmandade justifica medida pela necessidade de preservação do património.

Citação

A partir de amanhã, os turistas que queiram visitar a Igreja de Santa Cruz - no Largo Carlos Amarante - vão passar a pagar um euro. O valor inclui o acesso a um audioguia através de um QR Code, que permite, assim, a cada visitante, fazer uma visita guiada online com informação detalhada sobre o templo e o núcleo museológico. Disponível está também uma brochura ao preço de dois euros, com todas as explicações dos altares, capelas e história de um dos mais imponentes e sublimes edifícios religiosos de Braga.
“Esta novidade que vamos apresentar na cidade de Braga, certamente, que irá causar algum estrondo, mas é normal, porque temos necessidade de preservar o património e preservar uma Igreja como a de Santa Cruz pensamos que um euro para os visitantes e turistas é um custo irrisório. Esperemos que as reacções sejam positivas a esta nossa iniciativa”, sublinhou Fernando Rodrigues, Provedor da Irmandade de Santa Cruz, explicando como irá ser feito o processo das visitas turísticas.

“Estará sempre aqui presente o sacristão, as pessoas entram e terão um bilhete de controlo e a password para acesso ao QR Code, que, ao sair da igreja, deixa de ser válido. A informação é válida apenas durante a visita. Ao fim ao cabo é uma visita virtual, mas com toda a explicação do que é esta maravilha da Igreja de Santa Cruz”, frisou.
Para rezar, “não é preciso pagar” e, segundo o provedor, “qualquer pessoa que venha durante o dia e a qualquer hora para orar pode fazê-lo sem pagar”, sendo que “só pagarão os visitantes turistas”.

E como é que se faz essa distinção? “Por norma, o sacristão já conhece o povo bracarense e não interfere na sua entrada na igreja. Os turistas são fáceis de identificar”, referiu.
Para além da Sé Catedral, esta será a primeira Igreja paga para visitas na cidade, situação que Fernando Rodrigues encara com naturalidade, a exemplo do que já acontece “no Porto em muitas igrejas”: “a abertura de uma igreja tem um custo bastante grande com a iluminação, conservação e preservação. E um euro é uma forma simbólica, quase que um donativo para ajudar a manutenção da igreja”.
Provedor da Irmandade de Santa Cruz considera que o exemplo deveria ser replicado em outras igrejas, admitindo até “que a ideia mais interessante a ser usada poderia estar ao nível da câmara ou da própria Arquidiocese”. “Seria manterem as igrejas todas abertas com uma equipa que fosse coordenada por essa entidade e onde o produto da receita fosse repartido por todas as igrejas. Era uma forma de valorizarmos cada vez mais as mais de 30 igrejas da cidade”.

Deixa o teu comentário

Banner publicidade

Usamos cookies para melhorar a experiência de navegação no nosso website. Ao continuar está a aceitar a política de cookies.

Registe-se ou faça login Seta perfil

Com a sessão iniciada poderá fazer download do jornal e poderá escolher a frequência com que recebe a nossa newsletter.




A 1ª página é sua personalize-a Seta menu

Escolha as categorias que farão parte da sua página inicial.

Continuará a ver as manchetes com maior destaque.

Bem-vindo ao Correio do Minho
Permita anúncios no nosso website

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios.
Utilizamos a publicidade para ajudar a financiar o nosso website.

Permitir anúncios na Antena Minho