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Ensino

2021-07-26 às 08h03

Redacção Redacção

Três projectos ligados à Universidade do Minho, liderados por Joana Azeredo, João Filipe Oliveira e Pedro Alpuim, conquistaram bolsas entre os 500 mil e um milhão de euros para os próximos três anos.

Citação

Três projectos de investigação ligados à Universidade do Minho foram distinguidos esta semana, no âmbito do Concurso CaixaResearch de Investigação em Saúde 2021, com bolsas entre os 500 mil euros e um milhão de euros para os próximos três anos. Tratar infecções bacterianas e compreender melhor a depressão e o cérebro são o foco dos projectos liderados por Joana Azeredo, João Filipe Oliveira e Pedro Alpuim.
João Filipe Oliveira, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), está a entender a origem da depressão para identificar novos alvos terapêuticos.
Já Joana Azeredo, do Centro de Engenharia Biológica, em parceria com o ICVS, vai estudar vírus sintéticos para tratar infecções bacterianas.

Pedro Alpuim, professor da Escola de Ciências da UMinho, desenvolve a partir do INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, também em Braga e em parceria com o ICVS e o CSIC Madrid, um nanodispositivo de grafeno para compreender melhor o funcionamento do cérebro.
Promovido pela Fundação ‘La Caixa’, o concurso é o único do género a apoiar a investigação biomédica ibérica e tem um financiamento considerável. Este ano distingue 30 projectos, 12 deles em Portugal, sendo sete co-financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), como sucede com o de Joana Azeredo.
A presente edição teve 644 candidaturas. Este concurso anual nasceu em 2018 e já atribuiu 72 milhões de euros a 105 projectos de excelência na investigação básica, clínica e translacional na área das neurociências e das doenças cardiovasculares, infecciosas e oncológicas.

“Os projectos premiados ligados à UMinho afirmam a inovação, a qualidade e o impacto desta academia”, refere a UMinho, em comunicado.
Em concreto, João Filipe Oliveira investiga sobre depressão, que afecta mais de 300 milhões de pessoas no mundo. Na Escola de Medicina, vai pesquisar o papel dos astrócitos na depressão para identificar possíveis terapias, pois os resultados prévios demonstram que as alterações moleculares e estruturais daquelas células nervosas influenciam o seu aparecimento.

Já na Escola de Engenharia, a equipa de Joana Azeredo tem também 500 mil euros para procurar tratamentos baseados em vírus sintéticos, de modo que ataquem as infecções bacterianas sem comprometer a saúde humana. A resistência aos antibióticos é um problema de saúde pública. Na natureza, as bactérias têm os seus próprios inimigos, os bacteriófagos. Estes vírus infectam especificamente bactérias e podem ser utilizados em terapêutica para combater doenças infecciosas. O projecto envolve ainda o ICVS, sob a coordenação de Jorge Pedrosa.
A investigação liderada por Pedro Alpuim, em que também participam Patrícia Monteiro e Luís Jacinto do ICVS, tem o valor de um milhão de euros. Utiliza nanotecnologia de grafeno, biologia molecular e neuroengenharia para desenvolver e validar um novo dispositivo que permita monitorizar as mensagens químicas e eléctricas dos neurónios e, assim, compreender melhor o funcionamento do cérebro. Os transtornos neurológicos afectam mais de um quarto da população mundial.

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