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Trinta e oito jovens capacitados em projecto de acesso à cultura

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Trinta e oito jovens capacitados em projecto de acesso à cultura

Braga

2025-03-28 às 06h00

Rui Serapicos Rui Serapicos

Museu D. Diogo de Sousa acolheu ontem a apresentação dos resultados de um projecto de promoção da acessibilidade à cultura por grupos em situação de vulnerabilidade.

Citação

“Promover a acessibilidade intelectual e social à cultura, assegurando que grupos em situação de vulnerabilidade, nomeadamente aqueles que enfrentam barreiras sociais ou intelectuais possam participar activamente na vida cultural” é objectivo do projecto ISA Culture: Intelectual and Socyally Acessible - On the Way to equality: culture as a tool for social inclusive and Labour integration, que apresentou ontem em Braga, no Museu D. Diogo de Sousa, o documento ‘Acessibilidade e Participação Cultural de grupos vulneráveis - Manual de Boas Práticas’.

Apoiado pela Comissão Europeia, o projecto, que decorreu durante dois anos, nasceu de um sonho partilhado entre a Fundação Bracara Augusta e a Cerci Braga - Cooperativa de Educação e Reabilitação para Cidadãos Mais Incluídos, a que se juntou a Universidade Católica Portuguesa - Braga, a Zavod Ria (Eslovénia) e a Universidade de Burgos (Espanha), tendo garantido financiamento pelo Programa Erasmus +.
Fátima Rolim, directora do Museu D. Diogo de Sousa e do Museu dos Biscainhos, ao apresentar os resultados, destacou 38 jovens capacitados e 162 horas de capacitação, acrescentando seis projectos piloto, ou dinâmicas implementadas, 859 pessoas envolvidas, das quais 24 são investigadores e ainda sete publicações/ comunicações científicas e mais de 50 parcerias sociais e culturais.

“Mais do que o financiamento, importa o envolvimento institucional”, considerou Fátima Pereira Rolim, observando que em Braga é “fácil relacionar instituições sociais e culturais”.
Miguel Sopas Bandeira, da Fundação Bracara Augusta, abriu a sessão considerando este um “projecto pioneiro” sobre a cultura como direito e vincou que a sociedade está a tornar-se “mais cosmopolita”.
As professoras Carla Cardoso e Luísa Magalhães, da Universidade Católica Portuguesa - Braga e a presidente do conselho de administração da Cerci - Braga apresentaram o próprio projecto, o seu enquadramento institucional; contexto e propósito; objectivos e indicadores de sucesso.

Num segundo ponto, definiram etapas e identificaram o problema central: “promover o acesso à cultura para grupos em situaçãode vulnerabilidade, com foco nos jovens que enfrentam barreiras sociais e/iu intelectuais”, a que acresce “promover a integração laboral dos jovens participantes em entidades culturais”.
Neste ponto, foi destacado um caso: o jovem Paulo beneficiou de uma bolsa da Fundação Champallimaud.
Visitas a diversos museus e ao Bom Jesus, jogos com carácter lúdico e pedagógico e formação para pessoas com deficiências foram evidenciados num vídeo que abriu a sessão.

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