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Ensino

2024-09-05 às 06h00

Redacção Redacção

Colégio Dom Diogo de Sousa homenageou ontem 30 alunos que concluíram o secundário com média de 20 valores, apontando estes estudantes como exemplos a seguir. De realçar que 40% dos finalistas tiveram média acima de 18 valores.

Citação

Trinta alunos do Colégio Dom Diogo de Sousa, em Braga, concluíram o ensino secundário com uma classificação de 20 valores, depois de terem realizado os exames nacionais. Este é apenas um dos indicadores que atestam o sucesso da formação que aqui é ministrada.
As estatísticas são avançadas por António Araújo, o administrador do colégio, apontando que no secundário 40% dos alunos terminaram o último ano lectivo com classificação entre os 18 e os 20 valores, quer a nível da avaliação externa (exames nacionais), quer na avaliação interna.
Na avaliação interna não houve alunos com classificações negativas e na avaliação externa houve apenas 1,5% de negativas em todos os exames nacionais ali realizados.
A disciplina que teve a classificação mais elevada na avaliação externa foi Matemática. A média das classificações obtidas pelos alunos do Colégio Dom Diogo no exame nacional de Matemática foi de 173.71 (17.37 na escala de 0 a 20).

Nos exames nacionais, “tivemos 72 alunos com 20 valores, o que é também um dado relevante”, referiu António Araújo, acrescentando ainda que nos exames nacionais houve 63 alunos com 19 valores, 46 na casa dos 18 valores e 61 alunos com 17 valores.
O diferencial entre as classificações interna e a externa foi de apenas 0,5%. “Diz-se, muitas vezes que os colégios privados inflacionam as notas, mas este dado é relevante porque desmistifica essa teoria. Na nossa média do conjunto das disciplinas do 12.º ano, o diferencial entre a avaliação interna e a externa foi de apenas 0,5%”, refere o administrador do colégio, apontando que há disciplinas em que os alunos tiveram melhor nota nos exame nacional do que a nível interno. “Em Matemática, por exemplo, a avaliação externa superou a avaliação interna. Em Físico-Química o diferencial foi residual, 0,2%”, exemplificou.

Também a nível do ensino básico são de destacar os resultados dos alunos do Colégio Dom Diogo de Sousa nos exames do 9.º. “No ensino básico, na avaliação externa superámos largamente a avaliação interna. Nos exames do 9.º ano tivemos apenas 0,5% dos alunos com classificação inferior a 3, portanto negativa nos exames de Português e Matemática”.
“Na avaliação externa de Matemática tivemos mais de 50% de alunos com a nota máxima, portanto nível 5”, acrescentou.

O bom desempenho dos alunos, tanto interno como nos exames nacionais, “deve-se à boa preparação que o colégio faz, à dedicação dos professores, que por iniciativa própria estão sempre disponíveis para esclarecer as dúvidas dos nossos alunos e são de uma dedicação extrema. Os alunos entendem que nesta casa, todos nós, as 163 pessoas que aqui trabalhamos, lhes dedicam a vida profissional, de forma intensa”, realçou.
“Este ano ficamos muito orgulhosos com o desempenho dos nossos finalistas. Foi o corolário perfeito para estas comemorações dos 75 anos do Colégio Dom Diogo de Sousa”, refere António Araújo, lembrando que “para os nossos alunos, nós queremos duas coisas: que eles trabalhem muita bem a sua autonomia e que no final do 12.º ano sejam pessoas livres no sentido de poderem escolher o curso e também a faculdade que quiserem.
Aproveita para desmistificar a ideia que há selecção de alunos no ensino privado. “Eu não falo pelas outras realidades, apenas pela nossa. Este ano, tive o cuidado de verificar que no conjunto dos alunos que acabaram o 12.º ano, 65% andam cá desde o pré-escolar ou do 1.º ciclo”, portanto não havia classificações para se fazer a selecção.

Prémio Monsenhor Elísio Araújo distingue mérito de Afonso e Guilherme

Afonso Miguel Pereira Afonso e Guilherme Gonçalves Barbosa receberam ontem o Prémio Monsenhor Elísio Araújo que distingue os alunos do Colégio Dom Diogo de Sousa que concluíram o secundário com uma média de 20 valores após realizar os exames nacionais.
À entrega do prémio assistiram os alunos que vão agora frequentar o 11.º e 12.º anos, a quem Afonso e Guilherme foram apresentados como “exemplo a seguir”, não só pelas suas excelentes notas, mas também pelo seu percurso que não se centrou apenas nos estudos.
A sessão foi presidida por D. Delfim Gomes. O bispo auxiliar de Braga celebrou missa na capela do colégio antes da cerimónia no auditório. À eucaristia assistiram alguns dos 30 estudan- tes que concluíram o secundário com 20 valores, e que depois também subiram ao palco do auditório, onde foram longamente aplaudidos pela plateia.

“A Arquidiocese de Braga está muito orgulhosa deste colégio e do seu projecto educativo”, manifestou D. Delfim Gomes, apelando aos alunos, sobretudo aqueles que se preparam para entrar na vida universitária, para que “nunca se cansem de fazer o bem” e para que “salpiquem a sociedade com os valores” que lhes foram passados neste colégio.
Já o padre Cândido Sá, director do Colégio Dom Diogo de Sousa lembrou que com a atribuição do Prémio Monsenhor Elísio Araújo pretende-se “distinguir o mérito académico dos alunos”, num estímulo também aos restantes estudantes, e ainda homenagear o fundador do colégio, “uma figura inspiradora para todos nós”.

O director, em declarações ao Correio do Minho, realçou ainda que os bons resultados obtidos pelos alunos deste colégio resultam “do trabalho dos nossos alunos e dos professores e do acompanhamento das famílias”.
Afonso e Guilherme - dois dos 32 alunos do Dom Diogo que escolheram seguir Medicina no concurso nacional de acesso ao ensino superior - foram desafiados por António Araújo, o administrador do colégio, a partilharem um testemunho e deixar uma mensagem aos alunos que estão agora no secundário.
Afonso, que chegou ao Dom Diogo no 10.º ano, reconhece que “esta casa” foi fundamental para conseguir notas de excelência. “O meu sucesso deve-se aos incríveis colegas e amizades que aqui fiz, excelentes pessoas e alunos intelectualmente brilhantes (...). Também foi uma honra e um privilégio ter sido aluno dos melhores professores deste país”, afirmou. Aos alunos deixou um conselho: priorizem a qualidade e não a quantidade dos exercícios, conselho que também ele recebeu de uma docente. Depois “tenham paixão pelo que fazem”.

Já Guilherme referiu que ele é o exemplo de que “ter uma média de 20 valores não é impossível”.
“Não vos quero romantizar o secundário, porque a verdade é que é árduo, confuso e não começa bem. Mas não se assustem, sobretudo no 10.º ano. O que vos vai distinguir é a vossa força de vontade e o crescimento que vão ter com os vossos erros”, advertiu, agradecendo aos colegas que com ele estudaram e o ajudaram a tirar excelentes notas, aos professores que lhe forneceram todas as ferramentas para alcançar o sucesso académico e à família.
Em especial aos agora alunos do 12.º ano aconselhou-os a viverem este ano com intensidade. “Aproveitem o tempo e sejam felizes. façam com que este ano valha a pena e criem muitas boas memórias”, disse.

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