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Trabalhadores da saúde exigem melhores condições de trabalho
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Trabalhadores da saúde exigem melhores condições de trabalho

Matheus vezes 400

Trabalhadores da saúde exigem melhores condições de trabalho

Braga

2018-06-16 às 06h00

Paula Maia Paula Maia

Trabalhadores dos hospitais, centros de saúde e outros organismos e serviços do SNS cumpriram ontem um dia de greve para exigir melhores condições de trabalho.

Citação

A regularização da situação dos trabalhadores com contrato de trabalho precário; a contagem de todo o tempo de trabalho realizado para efeitos de progressão remuneratória e na carreira e a criação da carreira de Técnico Auxiliar de Saúde são as principais reivindicações dos trabalhadores da saúde que ontem cumpriram mais uma jornada de luta.
“Estamos também contra a municipalização da saúde, da cultura e da educação. Isso é o ‘Cavalo de Tróia’ para a privatização daquilo que é o Estado Social”, explicou ontem ao CM Vasco Santos, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN), que integrou uma acção de protesto junto à entrada principal do Hospital de Braga.

De acordo com o responsável, a adesão à greve no Hospital de Braga rondou, no primeiro turno que iniciou às 23 horas, os 90%, provocando constrangimentos em todos os serviços. “Só os serviços de especialidade é que estão a funcionar normalmente. Todos os outros estão a funcionar com os serviços mínimos”, adianta.
Vasco Santos diz que o STFPSN tem tentado negociar com o governo, mas que, por várias vezes, os representantes da tutela desconvocam as reuniões “à última da hora”.
“Se a negociação envolver dinheiro, então não há nada para ninguém”, avança Vasco Santos, acrescentando que o sindicato vai continuar as suas acções de luta até que as suas reivindicações sejam atendidas, nomeadamente “35 horas para todos”.

Em declarações à agência Lusa, Orlando Gonçalves, coordenador do STFPSN, adiantou que na região Norte a média de adesão à greve situou-se entre 80% e 85%, com excepção para o Hospital de São João (Porto), que foi superior e ronda os 90%, para o Hospital Escala (Braga), que registou uma adesão de 100% (…) e o Magalhães de Lemos (Porto) que também registou uma adesão de 100%.
A adesão à greve de 80% a 85% deve-se à “exaustão dos trabalhadores”, realçou o sindicalista, sublinhando a “falta muito grande de trabalhadores na Saúde”, o que faz com que a qualidade da saúde não seja a melhor” e seja “posta em causa”.

A revisão das Carreiras da Saúde, “a justa valorização” da Carreira Especial de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar, o fim dos cortes no pagamento das horas de qualidade e do trabalho suplementar, “contra a descentralização de competências na área da Saúde para as Autarquias Locais” e a “aplicação do DL 62/79 a todos os trabalhadores” e o “pagamento do abono para falhas aos trabalhadores que manuseiam valores” são outras reivindicações dos trabalhadores.

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