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2024-12-05 às 19h00
Os trabalhadores da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Braga vão fazer greve na sexta-feira, em protesto contra os subsídios em atraso, disse hoje fonte sindical.
Segundo Sónia Ribeiro, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços do Minho (CESMINHO), a greve está ainda relacionada com a alegada discriminação negativa dos trabalhadores filiados naquele sindicato.
“A APPACDM não está a cumprir o contrato coletivo de trabalho”, sublinhou.
Adiantou que alguns trabalhadores não receberam nem um cêntimo do subsídio de férias, enquanto outros terão já recebido 25%.
“Há um pagamento diferenciado aos nossos associados”, disse Sónia Ribeiro.
Adiantou que a direção já comunicou que “não há dinheiro” para o pagamento do subsídio de Natal.
O CESMINHO representa quatro por cento dos cerca de 170 trabalhadores da APPACDM.
Contactado pela Lusa, o presidente da APPACDM de Braga, Bruno Silva, admitiu que a instituição “não tem tesouraria” para o pagamento daqueles subsídios.
No entanto, Bruno Silva negou qualquer tratamento discriminatório de sindicatos, mas sublinhou que não admite faltas de correção e de respeito.
“As instituições têm de pautar-se pela retidão”, referiu.
Bruno Silva, que lidera a APPACDM desde fevereiro, disse que encontrou um “colossal” buraco financeiro, que poderá ascender a mais de três milhões de euros.
Disse ainda que o anterior presidente terá usado “para fins próprios” cerca de 265 mil euros, que a APPACDM está à espera sejam restituídos e que dariam para o pagamento dos subsídios em atraso.
Acusou o seu antecessor de, ao contrário do que estipulam os estatutos da APPCADM, receber um salário mensal, que ascenderia a mais de quatro mil euros.
“A APPACDM está sem tesouraria e não temos uma solução milagrosa, pelo que não nos podemos comprometer com quaisquer prazos para o pagamento”, referiu.
Contactado pela Lusa, o anterior presidente da APPACDM, Bruno Ramos, disse que a acusação de apropriação de dinheiro “não corresponde minimamente à verdade”, sublinhando que “até aos dias de hoje, nunca foi apresentado qualquer documento que comprove essa alegação”.
Sobre os salários, Bruno Ramos disse que recebeu não como dirigente, mas como gestor, já que lhe caberia assegurar os serviços jurídicos, a formação profissional, o secretariado e a comunicação.
Bruno Ramos disse ainda que, no seu mandato, o atual presidente da APPACDM era o presidente do Conselho Fiscal.
“Cabia-lhe fiscalizar todas as contas e nunca colocou qualquer entrave, tendo aprovado sempre tudo”, referiu.
24 Janeiro 2025
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