“Já sou uma presença habitual, vim a quase todas as edições e sinto-me um homem da casa também. Esta festa tem sempre muita gente, o que é muito importante, a Antena Minho e o Correio do Minho merecem por aquilo que têm feito pela divulgação da música portuguesa e por todo o trabalho que têm vindo a apresentar”, sublinhou Nunno Portugal, um dos últimos artistas a actuar no fecho de um “São João que está sempre ao rubro”.
“Todo o cantor gosta de pisar este palco, porque este palco, de facto, é algo especial”, confessou.
Noite encerrou com a actuação de Mike da Gaita, que voltou pela segunda vez ao festival, depois da primeira experiência, em 2022.

“É o São João, é a ocasião de mostrar um pouco os nossos novos temas, para quem não conhece. É sempre um prazer partilhar o momento com o público. É uma forma de mostrar o que vamos fazendo”, contou o jovem de Barcelos, revelando que estão a preparar “novas músicas que vão sair antes do Verão”.
Em estreia, Manuel Campos não escondeu a felicidade por pisar o emblemático palco: “estou muito contente, porque havia muita gente e as pessoas também já conheciam as minhas canções. O festival está muito bem conseguido a nível de organização e de produção, para o ano espero voltar novamente”.

Já Maria do Sameiro é uma das imagens deste festival e voltou a elogiar a organização e a presença do público “entusiasmadíssimo”. “É um festival que já faz parte da tradição das festas”, frisou.
Costinha é também já “presença habitual”, num evento que “é uma alegria todos os anos”. “A maneira como tratam os artistas, desde o backstage até ao som, e o público muito acolhedor. É um gosto estar aqui, ter este carinho e esta produção, porque não é fácil montar esta logística e sempre prezaram pela qualidade e isso é de louvar”, rematou.

“Este festival já é um ícone em Braga”

Maratona musical do Festival de São João da Rádio Antena Minho, Correio do Minho e CMinho TV é já um dos momentos altos do calendário da região e considerado “um ícone” para os artistas. É o caso de Tó Fernando, músico que faz já parte da história do evento.
“É a 13.ª vez que participo, só faltei mesmo a primeira edição do festival. É sempre com emoção que gosto de participar. É sempre importante participar, divulgar o nosso trabalho e estar com os amigos. É um festival marcante, este festival já é um ícone aqui de Braga”, destacou.

Também o Borguinha de Braga faz parte da já longa tradição do festival de música, “já são 14 anos, desde o início”. “Este calor do público bracarense é incrível, como sou de Braga sente-se uma certa diferença, porque é o público da nossa terra, é a nossa gente, gente com quem lidamos diariamente e com quem nos vamos encontrando”, contou.
Pelo terceiro ano consecutivo, Os Pêgas trouxeram desde a Póvoa de Lanhoso muita animação ao recinto e foram peremptórios, no final: “é fantástico. O público aderiu muito bem, gostaram muito e interagiram muito connosco, quer nos malhões quer nos viras, portanto saímos daqui satisfeitíssimos”.

No extenso rol de artistas, Miguel Costa subiu também “novamente” ao palco do Festival e confessou ter sido “excelente”. “É muito bom estar aqui todos os anos com esta maravilhosa rádio e pessoas amigas. É um festival com um lote incrível de artistas, gente com muita qualidade e humilde e é isso que faz falta. Nunca deixem de o fazer, porque é bom para nós e para esta cidade”, apelou o músico.
Depois de uns anos de ausência, Sameiro e a Sua Banda voltou a subir ao emblemático palco e “correu maravilhosamente”. “Este festival é uma maravilha, já faz parte da rotina e do nosso coração pela amizade com todos e pela organização fantástica da Antena Minho”.

“É incrível tanto talento a passar por este palco”

Pelo palco da Avenida Central foram dezenas os artistas que encantaram e cativaram o público, numa tarde e noite, verdadeiramente, mágicas. E não só de artistas consagrados se faz este Festival de São João, que é também espaço e palco a novas sonoridades e jovens artistas, como é o caso de Margarida Vasconcelos, cantora de Cabeceiras de Basto, que se estreou também em Braga.
“Correu super bem, não estava à espera, tinha bastantes pessoas a cantar as minhas músicas o que me deixou de coração cheio mesmo, acho que o mais especial é chegarmos e percebermos que as pessoas conhecem o nosso trabalho. Quero dar os parabéns pela iniciativa, acho incrível tanto talento a passar por este palco e poder existir um palco tão grande para tantos artistas é mesmo incrível”, sublinhou.

Igualmente em estreia no palco da Avenida Central, Os Boca apresentaram sons mais rock e “o público até foi receptivo”. “Foi muito bom, somos uma banda mais de rock, mas foi muito agradável a interacção com o público. Apresentámos duas músicas novas e foi uma experiência muito boa”, contou a vocalista Margarida Gomes.
Presença já habitual, os ZecAdegas confessam que o Festival de São João “já faz parte das nossas tradições” e está “na agenda desde o início de cada ano”.

“É uma produção fantástica, a recepção é maravilhosa, Braga sabe sempre receber pela melhor maneira e é sempre um gosto virmos cá, saímos sempre de coração cheio. E se a energia já vem em alta, mais em alta vai”, destacaram Miguel Cunha e Zé Loureiro, “cada vez estamos mais felizes e orgulhosos por vir a Braga”.
De Guimarães, o Duo Enlace voltou pelo segundo ano a subir ao palco e Rui Vieira confessou ser “um enorme gosto voltar aqui a segunda vez a Braga, a um festival “com tanta gente bonita e tanta música”, elogiando “a organização” e toda a “logística” do evento.
Ao longo das várias horas de música, foram dezenas os artistas que subiram ao palco, entre eles a bracarense Marciana, que “há três anos participa”. “Este ano correu muito bem, com muita vibração, até porque, já saíram duas músicas novas, uma especialmente para os Bombeiros, intitulada Soldados da Paz. É muito importante vir cá, é um gosto pela alegria dos artistas e companhia dos locutores”.