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Territórios de fronteira querem a sua especificidade reconhecida

Alto Minho

2020-08-10 às 06h00

Teresa M. Costa Teresa M. Costa

AECT Rio Minho tem nova direcção, mas o modelo de cooperação é para manter e para aprofundar com projectos que atestem a especificidade deste território de fronteira.

Citação

O reconhecimento da realidade e da especificidade do território de fronteira banhado pelo Rio Minho é a grande prioridade do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) do Rio Minho que passa a ser dirigido pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira.
O até agora vice-director está empenhado em manter o modelo de direcção colegial que caracteriza o AECT Rio Minho, desde a sua criação, há dois anos e que abarca um total de 26 concelhos: dez da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho e 16 concelhos da província galega de Pontevedra.

Fernando Nogueira, que assume a direcção por dois anos, com eleições autárquicas pelo meio, está empenhado num trabalho de continuidade, mas sobretudo em dar atenção às realidades e vontades das populações e dos parceiros deste agrupamento. “Queremos continuar e reforçar a cooperação com todos os municípios” afirma o director do AECT que reconhece que existem municípios que têm uma ligação mais estreita, fruto da ligação histórica e geográfica, mas que traça como objectivo “envolver todos os municípios e todos os cidadãos”.

Fernando Nogueira evidencia a dinâmica deste território ligado pelo Rio Minho e lembra que não só é a fronteira mais habitada como a mais movimentada, atribuindo a esta euro-região 50 por cento do relacionamento de Portugal com Espanha. “Queremos aprofundar esta realidade e queremos os dois governos - português e espanhol - a olhar para nós desta maneira” reforça o dirigente do AECT. O que este Agrupamento quer ver implementados são mecanismos para compensar o “prejuízo de serem territórios de fronteira” e exemplifica com o cartão de cidadão transfronteiriço que permitirá ultrapassar alguns constrangimentos dos habitantes de um e do outro lado do Rio Minho.

Outro objectivo da nova direcção do AECT tem que ver com os fundos europeus como os do programa INTERREG (POCTEP). “Temos uma percentagem baixíssima desses fundos comunitários que têm de ser aplicados nos territórios de fronteira, invertendo a distribuiçao de verbas” defende Fernando Nogueira. O AECT Rio Minho já tem projectos delineados. Um deles - na área da mobilidade - prevê a instalação de pontos de bicicleta nas três euro-cidades (Valença-Tui/Cerveira-Tomiño e Monção-Salvaterra do Miño) irá ser concretizado a curto prazo, avança o director, confirmando que já existe financiamento. Outra questão importante é a sustentabilidade ambiental assente na preservação do Rio Minho como elo de união deste território. “Queremos estender a acção a todos os municípios” reforça.

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