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2023-02-05 às 16h27
“A tecnologia não é um fator determinista para a divulgação do património, mas é uma importante ferramenta que possibilita um maior diálogo com os públicos do património”, disse José Gabriel Andrade, diretor da Casa do Conhecimento da UMinho, na sessão de encerramento da primeira edição do Curso de Aprofundamento “História e Património do Minho” que decorreu no Largo do Paço.
Terminou a primeira edição do Curso de Aprofundamento “História e Património do Minho”, do departamento de História da UMinho, no âmbito do projeto Aliança de Pós-Graduação.
“A tecnologia não é um fator determinista para a divulgação do património, mas é uma importante ferramenta que possibilita um maior diálogo com os públicos do património”, disse anteontem José Gabriel Andrade, diretor da Casa do Conhecimento da UMinho, na sessão de encerramento da primeira edição do Curso de Aprofundamento “História e Património do Minho” que decorreu no Largo do Paço.
José Gabriel Andrade destaca que “é possível o público visitar o património, fazer o download e levar essa tecnologia para a sua comunidade e continuar a partilhar a partir dessas novas possibilidades”.
A primeira edição do Curso “História e Património do Minho” teve início a 25 de novembro de 2022 e contou com 18 sessões teórico-práticas onde foram abordadas diferentes temáticas ligadas à História e Património do Minho, com o objetivo de reconhecer o contexto histórico e geográfico da formação do património minhoto, identificando processos e casos emblemáticos de patrimonialização, conhecendo e compreendendo as instituições locais, nacionais e internacionais que operam no domínio do património, produzindo itinerários culturais sobre o património local e regional e desenvolvendo um sentido crítico no que respeita à divulgação do património e às operações patrimoniais.
Em consonância com os objetivos do curso, a dinâmica das sessões incluiu a participação de vários investigadores e profissionais ligados a diferentes temáticas do Património provenientes das instituições parceiras (Direção Regional da Cultura Norte e Câmara Municipal de Braga e Rede Casas do Conhecimento), que se associaram à iniciativa através da realização de sessões em espaços patrimoniais classificados e museológicos. Neste âmbito, destacam-se as sessões realizadas no Museu dos Biscainhos, dedicada às estratégias de ação educacional, social e cultural dos museus sob a perspetiva da mediação patrimonial, na Fonte do ídolo, dedicada ao património arqueológico, ao seu enquadramento jurídico de proteção e estratégias de preservação e valorização, no Paço dos Duques de Bragança, dedicada aos desafios contemporâneos da interpretação do património histórico e no Museu Alberto Sampaio, dedicado às questões e desafios da museologia na organização e exposição das coleções em museus situados em monumentos classificados. No âmbito da componente prática do curso, foi efetuada ainda uma visita acompanhada ao centro histórico de Viana do Castelo dedicada à interpretação da evolução e morfologia do seu espaço urbano a partir da leitura do edificado histórico e outros elementos patrimoniais.
“É a primeira vez que ocorre e esperamos que possamos vir a ter mais edições. Penso que será muito importante para as pessoas que estão no terreno que lhes permite adquirir competências que de outra forma será mais difícil”, sublinhando que “há uma questão muito importante neste curso que é facto termos instituições parceiras, nomeadamente a DRCN, a câmara de Braga, a Rede de Casas do Conhecimento que nos permitiu desenvolver atividades com estas instituições, nomeadamente no Museu D. Diogo de Sousa, no Museu dos Biscainhos, no Museu Alberto Sampaio, em Guimarães, com outros docentes, criando uma rede de conhecimentos e que lhe possam abrir portas, no sentido de desenvolverem parcerias futuras”, explicou Maria do Carmo Ribeiro, coordenadora do curso de História e Património do Minho.
Maria do Carmo Ribeiro acrescenta que “o Minho é uma região com uma história muito densa e muito daquilo que são as materialidades dessa história ficaram preservadas até aos nossos dias e em termos de materialidade física e o património imaterial”.
O Curso “História e Património do Minho” integra o portefólio da “Aliança de Pós-Graduação da UMinho - Competências para o Futuro” (https://www.alianca.uminho.pt/pt), que tem por objetivo disponibilizar cursos direcionados para necessidades específicas do mercado de trabalho e da sociedade, desenvolvidos em cooperação com um conjunto relevante de empregadores e outras entidades externas, no sentido de dar resposta a necessidades de atualização e requalificação de profissionais de diversos setores de atividade.
No final do curso, todos os estudantes com aprovação receberão uma bolsa de mérito de acordo com os critérios estabelecidos no projeto (financiamento PRR/EU Next Generation)
José Gomes
Trabalha na Biblioteca Pública de Braga
“O curso permitiu-me ter um conhecimento mais aprofundado do edificado, quer do centro da cidade, quer dos locais que visitamos. É uma expectativa que foi superada. Ver as coisas in loco, tivemos essa felicidade de termos conseguido conhecer o património da região com a devida contextualização”.
Silvia Pinto
Investigadora e doutoranda em História
“Vim tirar este curso para consolidar conhecimentos. A minha temática é sobre lazer e as sociabilidades no Baixo Minho. Tirei a licenciatura em História, mestrado em património, por isso tinha todo o sentido tirar este curso. Relembrei conhecimentos, acrescentei outros, visitei locais que nunca tinha visitado e acho que isso foi uma das coisas positivas, as aulas práticas nos locais. Havia questões patrimoniais que não tinha sequer conhecimento e fiquei mais sensibilizada para o património do Minho”.
Diego Machado
Aluno de Arqueologia UMInho
“Uma vez que não sou de Portugal, sou do Rio de Janeiro, eu vi nesse curso a possibilidade de aprofundar o património português, particularmente do Minho, através de uma formação de aprofundamento da história do património do Minho. Aquilo que eu esperava do curso foi conseguido, os estudos de caso foram muito importantes que me permitiram conhecer uma realidade que desconhecia, como por exemplo as festas religiosas em Guimarães ou em Monção”.
26 Março 2023
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