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2025-06-21 às 12h31
Hoje é o dia alto das celebrações dos 20 anos da Tasquinha da Portela. Programa começa às 15 horas e tem entrada gratuita.
São duas décadas de história e um caminho de sucesso construído a pulso. De uma “brincadeira”, a Tasquinha da Portela, localizada em Paderne, Melgaço, transformou-se numa das referências da gastronomia minhota, onde a simplicidade e tradição da cozinha regional se une aos sabores da contemporaneidade de forma sublime. Para celebrar estas duas décadas de actividade, o mentor do projecto - Filipe Vieira - decidiu dedicar este momento aos clientes e amigos, numa homenagem também ao passado e à ligação pessoal à corporação de Bombeiros Voluntários de Melgaço, com um programa festivo de dois dias recheados de música e solidariedade, que arrancou, ontem, e cuja receita reverte 30% a favor da associação.
“Este projecto nasceu, em 2004, e as primeiras pedras, a primeira construção foi feita pelas minhas mãos, era uma casa completamente devoluta. Surgiu numa brincadeira, porque eu era funcionário público. Como eu saía às quatro horas pensei em arranjar qualquer coisa para me entreter, porque, desde que a minha mãe faleceu, com 38 anos, tinha eu 11 anos, sempre fui habituado a trabalhar todos os dias, sábados e domingos”, contou Filipe Vieira, recordando os primeiros tempos em que funcionavam como “snack bar, restau- rante, café e era um bocadinho de tudo”.
De brincadeira a profissão definitiva passaram oito anos, altura em que tanto Filipe Vieira como a mulher - Chef Ana Velha (responsável pela cozinha) - se dedicaram em pleno à Tasquinha da Portela. Desde então, o espaço foi crescendo e reinventando-se, distinguindo-se, sobretudo, pela qualidade dos produtos e sentimento de família.
“Estivemos sempre um passo à frente daquilo que existe em Melgaço. Todas as nossas entradas são confeccionadas por nós com tudo o que é produtos tradicionais e originais, mas que são trabalhados, têm um toque contemporâneo. Nota-se que existe uma cozinha, existe uma vontade de fazer cada vez melhor. E foi isso que nos fez diferenciar, sempre com atenção à qualidade no produto e ao bem-servir e bem-acolher, para as pessoas sentirem-se em casa, é este o nosso espírito”, sublinhou.
Confessando ter sido “surpreendido por chegar aos 20 anos”, Filipe Vieira quis que a festa envolvesse toda a comunidade e servisse para retribuir a ligação aos Bombeiros Voluntários. “Quando a minha mãe faleceu, eu tinha 11 anos e o meu pai era alcoólico. Foi a minha avozinha que me criou e o comandante dos bombeiros era bastante amigo da família e disse-lhe: traz para aqui o miúdo, temos a fanfarra, escola de música e o miúdo vai-se orientando. O que é que para mim os bombeiros foram? Foram um suporte da minha adolescência e da minha infância muito importante. É uma homenagem e gratidão por aquilo que eles me ensinaram. E por aquilo que eu sou hoje”.
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