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2022-06-12 às 06h00
SYnergia e IPDJ mobilizaram-se para promover campos de férias para crianças e jovens portadores de deficiência. À Câmara vão pedir a contratação de assistentes especializados.
Na sequência do apelo lançado pelos pais de crianças e jovens portadores de deficiência, que denunciaram a falta de resposta para estas crianças nas pausas lectivas, no concelho de Braga, a Associação Juvenil SYnergia e o Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) uniram-se para ajudar a criar uma solução.
“A área social é algo que me diz muito, por isso não era possível ficar indiferente a esta situação”, começa por referir Ricardo Sousa, fundador e presidente da Mesa da Assembleia da Associação Juvenil Synergia, lembrando que esta gere o CADI - Centro de Artes e Desporto Inclusivo, um espaço vocacionado para a inclusão.
“Contactei o IPDJ e de imediato o director regional se prontificou a apoiar campos de férias para estas crianças, no âmbito do programa ‘Férias em Movimento’. A SYnergia vai usar um programa de voluntariado jovem, financiado pelo IPDJ, para dinamizar estes campos de férias”, conta Ricardo Sousa .
Ao ‘Correio do Minho’, Ricardo Sousa adiantou ainda que a SYnergia também vai destacar alguns jovens estrangeiros, que estão cá na associação no âmbito de um programa de voluntariado europeu do Erasmus+, para apoiar nestes campos de férias, que vão decorrer no espaço também cedido por esta associação juvenil.
Fica no entanto a faltar uma equipa com profissionais capacitados para tratar destes jovens, a maioria dos quais com multideficiência e que, como tal, necessitando de cuidados específicos.
“É fundamental termos esses recursos humanos especializados para prestar uma resposta de qualidade”, explica Ricardo Sousa, referindo que esse será um pedido a dirigir ao Município de Braga. “Não será difícil de montar essa equipa, pois os pais têm contactos”, diz Ricardo Sousa. “Penso que está a criar-se aqui uma boa rede para dar resposta a este problema. Basta haver vontade e as situações resolvem-se”, remata.
Feliz com a solução que está à vista está Sónia Martins, a mãe que denunciou publicamente a situação ao ‘Correio do Minho’. Recorde-se que vários pais e mães mobilizaram para reivindicar uma resposta para estas famílias, pois “não é possível estar de baixa ou tirar quatro meses de férias por ano para acompanhar as pausas lectivas dos filhos”, sendo que “não há, de facto, resposta para estas crianças” em termos de ATL.
O grupo já denunciou a situação a várias entidades, como a Câmara, Segurança Social e até ao Governo.
Recorde-se que o Plano de Desenvolvimento Social 2016-2021 do Município de Braga contabilizava a existência de 10 428 cidadãos portadores de deficiência (auditiva, visual, motora, mental, paralisia cerebral e outras). Segundo os pais, “na comunidade não existem apoios vocacionados para as crianças e jovens com multideficiência, com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos”.
07 Agosto 2022
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