Guerreiros sem alma e velocidade para dar a volta a castores eficazes
2021-01-14 às 06h00
A BASE DE OPERAÇÕES está montada no campo de Sobreposta. É lá que, neste momento, 28 recrutas realizam os exercícios finais do curso de Formação Geral de Praças do Exército ministrado pelo RC6.
A alvorada é às 7 da manhã. Os recrutas levantam-se, preparam--se rapidamente e assistem ao hastear da bandeira nacional. E é logo a seguir ao pequeno-almoço que partem para o terreno, onde mostram os conhecimentos técnicos e tácticos, imprescindíveis, para “uma missão de sucesso”. É num cenário de batalha ‘montado’ em Sobreposta, que 28 militares se exercitam na ‘Semana de Campo’ que finda o Curso de Formação Geral de Praças do Exército, que voltou a ser ministrado no Regimento de Cavalaria n.º 6 (RC6).
Depois de vários anos sem ministrar estes cursos, o RC6 assume-se, neste momento, como um dos pólos de formação do Exército Português, na sequência da pandemia de Covid-19, tendo recentemente dado início já ao 10.º turno de formação.
É no ambiente agreste de Sobreposta e a terminar o Curso de Praças do Exército Português que se encontram estes 28 militares, entre os quais quatro mulheres, dos 8.º e 9.º turnos de formação, monitorizados por 10 elementos de apoio do RC6 e equipas de instrução.
É nestes exercícios finais, incluídos nesta ‘Semana de Campo’, que os militares validam os conhecimentos adquiridos e mostram a ‘perícia’ e ‘técnica’ de sobreviver em campanha num período superior a 24 horas.
“Aqui, em campo, começamos sempre pela montagem da base de operações e com treino de tarefas críticas, desde a técnica de combate de secção, onde abordamos reacções a emboscadas, técnicas de navegação, técnicas de navegação no terreno com percursos topográficos diurnos e nocturnos, reconhecimento de objectivos, assaltos a posições inimigas, com simulações de treino reais, mas onde é possível sempre corrigirmos e verificar, melhorando o que fizeram mal”, destaca Fábio Silva, comandante do Esquadrão de Formação, responsável pela coordenação no terreno, garantindo que esta componente prática é “80 por cento real” (e só não é 100 por cento, porque tem interrupções).
Nesta formação de campo são analisados também os procedimentos de abordagem militar e, por vezes, criados até ‘incidentes’ propositadamente para testar a reacção dos formandos.
“Esta ‘Semana de Campo’ traz grandes mais-valias em termos da formação ministrada porque este é, de facto, o primeiro contacto de uma pessoa que há três meses não fazia ideia do que era a formação militar, nem das dificuldades que iria passar. É, na realidade, a primeira oportunidade que têm de contactar com a experiência daquilo que é o ambiente de combate, num campo de batalha, por mais de 24 horas”, refere Fábio Silva, apontando para o caminho da “superação”.
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