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Sindicato exigiu reabertura total de restaurantes
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Sindicato exigiu reabertura total de restaurantes

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Sindicato exigiu  reabertura total  de restaurantes

Braga

2020-08-06 às 09h00

Miguel Viana Miguel Viana

O pagamento total de salários e o fim do lay-off foram outras das exigências feitas na acção de rua no centro da cidade.

Citação

Cerca de duas dezenas de trabalhadores do ramo da hotelaria e restauração participaram ontem numa jornada de luta da FESHAT - Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e pelo Sindicato dos trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte.
A acção de rua inseriu-se na quinzena de luta que as duas estruturas sindicais estão a promover até amanhã, e serviu para exigir a reabertura de todos os restaurantes e bares. “Exigimos a reabertura de todas empresas do sector. Cafés, restaurantes, pastelarias, mas também hoteis e pousadas. O patronato está a aproveitar-se da crise sanitária (Covid-19) para pôr em causa os direitos dos trabalhadores”, indicou Nuno Coelho, dirigente do Sindicato de Hotelaria do Nor-te.
O mesmo responsável indicou que “há muitos hoteis com trabalhadores em ‘Lay-off’ e que registam perdas salariais significativas há cerca de cinco meses. Achamos que é altura desses estabelecimentos reabrirem totalmente, até porque já se nota um certo regresso à normalidade. Há muitos cafés e restaurantes com clientela e funcionar quase normalmente.” O sindicato considera que o encerramento de cafés, pastelarias, hotéis e pousadas e o não pagamento de salários aos trabalhadores é uma violação do Código de Trabalho e, como tal, “configura a prática de um crime”, salientou Nuno Coelho.
A acção de rua serviu, ainda, para denunciar outras eventuais ilegalidades cometidas por algumas empresas do sector no que se refere aos horários de trabalho, ao pagamento do trabalho suplementar prestado em dia útil e em dias feriados, ao descanso semanal, às férias e ao subsídio de alimentação.
No distrito de Braga, o caso mais grave é o da Pousada de Santa Marinha da Costa, em Guimarães, que se encontra de portas fechadas, com dezenas de trabalhadores em ‘lay-off’.
O assunto vai ser abordado na próxima segunda-feira, no Porto, numa reunião entre o Sindicato de Hotelaria do Norte e a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT). O objectivo é a comunicação ao Ministério Público dos casos de encerramento ilícito.

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