O Sequeirense Futebol Clube acaba de celebrar 60 anos de actividade. Um dos mais persistentes clubes da Associação de Futebol de Braga deseja como ‘prenda’ para a época desportiva que está a iniciar o regresso à Divisão de Honra, mas os seus dirigentes olham para o futuro a médio e longo prazo assente nas bases de um projecto de formação com pergaminhos já reconhecidos e na melhoria contínua das condições de trabalho do campo de futebol da Rua da Granja. Com uma longa carreira como dirigente, o presidente da direcção, Joaquim Bruno Borges, assume os objectivos e imediatos e a prazo da agremiação desportiva de Sequeira, fundada a 13 de Setembro de 1963.
“O objectivo de subida à Divisão de Honra é assumido pela direcção. Na 1.ª divisão da Associação de Futebol de Braga não se pode lutar por mais nada. O nosso propósito é ganhar domingo a domingo. No final, fazem-se as contas”, declara Bruno Borges, confiando nas condições de trabalho que o Sequeirense Futebol Clube proporciona aos seus atletas e no apoio constante de adeptos e associados. “Muitos jogadores têm-se mantido cá pelo carinho que existe e pelas condições de trabalho, afiança o presidente da direcção, lembrando que o campo da Rua da Granja tem “sempre cada cheia, quer ganhemos, quer percamos”.
António Maria, um dos sócios mais antigos do Sequeirense e vogal da direcção, protagoniza o carinho dedicado aos atletas de um clube de posses modestas, mas que têm na mística acumulada ao longo das últimas seis décadas a sua maior riqueza.
Sócio há 50 anos, dirigente nos últimos 35, o ‘Escolinha’, como é carinhosamente reconhecido, confessa-se orgulhoso da “evolução maravilhosa do clube”. Recordando os tempos dos campos pelados e dos balneários sem conforto, António Maria assegura que “clubes de escalões superiores não têm as instalações e outras condições de trabalho que o Sequeirense oferece”.
O associado n.º 7 fala do Sequeirense Futebol Clube como “o clube do coração”.