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2023-02-02 às 06h00
Negócio de Vitinha vai permitir ao Águias de Alvite um encaixe de meio milhão de euros. Orgulho é o sentimento no clube de Cabeceiras.
Orgulho. Acima de tudo, orgulho, muita satisfação. E algumas lágrimas à mistura. A transferência histórica de Vitinha do SC Braga para o Marselha - que agitou o último dia do mercado de transferências - não surpreendeu Bernardino Dourado, coordenador do Águias de Alvite, que descobriu o “fenómeno” Vítor Oliveira, aos 11 anos, em Cavez (Cabeceiras de Basto) e nunca mais o largou.
“Encheu-nos de orgulho e satisfação. É sempre mais um passo, apesar de acharmos que ainda não chegou ao topo, é mais um passo em frente e enche-nos de orgulho”, começou por contar o responsável do clube onde o avançado iniciou a formação desportiva.
“Sempre acreditei que ele chegaria lá, mesmo sendo muito subjectivo percebermos isso aos 15 ou 16 anos, porque depende sempre de muitos factores que não controlamos. Felizmente, o Vítor conseguiu controlar todos os factores, juntando depois o valor e o talento que tem e as características intrínsecas à personalidade dele, tudo junto fez com que chegasse onde está hoje”, sublinhou.
Lembrando ser um jogador “que começou por baixo”, o coordenador enaltece a atitude de Vitinha “dentro de campo, onde lutou, lutou e lutou até chegar onde está”.
“Fui buscá-lo aos 11 anos a Cavez, coincidiu entrar no projecto da Escola Geração Benfica, em 2012, e nesse ano um amigo meu disse-me que ele estaria a treinar com os seniores do Cavez. Eu fui lá ver e nesse mesmo ano trouxe-o para a escola e nunca mais o larguei. Fui o acompanhante dele até ir para o SC Braga”, recordou, lembrando que Vitinha chegou a ficar “uma semana integrado nos treinos do Benfica, no Seixal”. “Até foi ele que marcou o golo, mas o Benfica estava cheio de internacionais, não se decidiram rápido e entretanto o Vítor foi treinar a Braga. Gostou do clube, o clube gostou dele e foi um amor à primeira vista. Ficámos todos um bocado bracarenses a partir daí. Até tenho gente da minha família que chorou por ele ter saído do SC Braga”.
Vitinha jogou pelo Águias de Alvite dos 12 aos 17 anos e desse tempo Bernardino Dourado recorda como o avançado “levava sempre as coisas muito a sério”: “não gostava quando os treinos não tinham a intensidade que ele gostava, às vezes tínhamos que poupar a relva e ele não gostava, não eram treinos intensos nem à maneira dele”.
“Ganhámos muitos jogos por causa dele, marcava sempre cinco ou seis golos por jogo, era um fenómeno para esta divisão e nesta formação. Numa época marcou 80 golos”, recordou o responsável, elogiando as qualidades do ponta-de-lança.
“É muito inteligente a jogar, sempre jogou bem de cabeça, tem um excelente jogo aéreo e joga bem tanto de pé esquerdo como pé direito. Mas a característica que mais destaco é que acreditou sempre que conseguia. Há quem diga que não tem técnica, mas não concordo. Ele tem tudo o que tem um excelente jogador de futebol. Espírito de sacrifício, humildade, técnica e qualidade. Está tudo consolidado para dar um grande jogador e chegar ainda mais longe”.
29 Março 2023
29 Março 2023
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