Um ano de comemorações do universo camiliano
2018-09-17 às 06h00
Aposta ganha é como o vereador do Ambiente, do Desenvolvimento Rural e do Turismo classifica a agregação da semana do mundo rural e da feira das freguesias num programa que, nos últimos quatro dias, atraiu milhares de pessoas ao Parque da Ponte.
Ao agregar a semana do mundo rural à feira das freguesias deu-se maior dimensão aos dois eventos e conseguiu-se atrair mais público. A convicção foi manifestada ontem pelo vereador do Ambiente, Desenvolvimento Rural e Turismo, Altino Bessa, em jeito de balanço da iniciativa que, nos últimos quatro dias, levou milhares de pessoas ao Parque da Ponte.
Altino Bessa assume a semana do mundo rural e das freguesias como uma aposta ganha até pela racionalização de meios.
O vereador do Ambiente e Desenvolvimento Rural confirma que o número de visitantes ao longo dos vários dias do certame tem sido muito superior.
“A nível de público foi um sucesso” garante Altino Bessa, exemplificando com o concerto de Zé Amaro que atraiu milhares de pessoas.
Neste contexto, o vereador destaca a oferta eclética de uma cidade como Braga que, em poucos dias, atraiu milhares de pessoas para o concerto de abertura do Altice Forum Braga, outros milhares para a semana do mundo rural e das freguesias e ainda acolheu um encontro internacional de psicólogos e teve casa cheia no Theatro Circo para o espectáculo que junta Miguel Sousa Tavares e Bruno Nogueira.
A localização da semana rural é outra alteração que, na opinião de Altino Bessa, funcionou bem.
O responsável municipal lembra que há uma área envolvente ao Parque da Ponte, superior a 60 hectares, “com equipamentos e condições ideais para um parque da cidade”.
Altino Bessa denuncia o estigma que ainda envolve o Parque da Ponte, por parte de algumas pessoas, e desafia os cidadãos a conhecerem e frequentarem este espaço para usufruírem das melhorias de que foi alvo.
“Queremos que as pessoas venham ao Parque da Ponte não só para iniciativas como a semana do mundo rural e das freguesias, mas para continuarem a frequentá-lo”.
Cortejo foi “a verdadeira montra das freguesias na cidade”
A ruralidade do concelho de Braga desfilou ontem em plena cidade no cortejo etnográfico que envolveu juntas de freguesia e associações e marcou o momento alto da semana do mundo rural e das freguesias que ontem terminou.
Foram várias as tradições agrícolas e culturais, a par de alguns lavores tradicionais, que foram recriados pelas freguesias que trouxeram à zona envolvente do Parque da Ponte o que têm de melhor e/ou o que melhor as caracteriza.
Para o vereador do Ambiente, Desenvolvimento Rural e Turismo, Altino Bessa, o cortejo etnográfico “é a demonstração plena da riqueza, da força e da vontade das próprias populações em participarem e em trazerem o que de melhor têm nas suas freguesias”.
Altino Bessa considera que “é uma forma de dar a conhecer as freguesias a quem não as conhece”, constituindo a “verdadeira montra das freguesias na cidade”.
Sobreposta recriou no cortejo o ciclo do pão, desde a desfolhada ao espigueiro até ao grão moído a levedar na masseira e ao pão saído do forno.
O elementos do Rancho Folclórico Santa Cecília de Vilaça também foram ao campo cortar o milho e as canas com que enfeitaram o carro que representou a União de Freguesias de Fradelos e Vilaça e que mostrou também os potes tradicionais que eram usados na cozinha e as louças em barro onde foram colocados o “bom vinho verde”, a broa, o chouriço e os biscoitos partilhados com o público.
Em Tebosa, o Grupo Divino Salvador associou-se à junta de freguesia e brindou o público com bola de sardinha, vinho, broa a sardinhas fritas.
Da União de Freguesias de Merelim (S. Paio), Panoias e Parada de Tibães veio a animação do Grupo de Cavaquinhos e Concertinas.
Esporões também desfilou ao som das concertinas e dos cavaquinhos com a participação do grupo local, tal como Gualtar representado pelo Grupo de Concertinas da freguesia que também ajudou a animar o cortejo.
Cortejo une gerações em torno das tradições
“Olha a bela patanisca e o belo frango’. A voz de Maria da Costa apregoou alguns dos produtos que rechearam o carro da União de freguesias de Este S. Pedro e S. Mamede, ontem, no cortejo etnográfico, e que incluiu um pouco de tudo o que ainda vem da lavoura.
O maior carro veio da União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães carregado de tradições e iguarias. Este ano, a Junta de Freguesia, o Rancho Folclórico S. João Baptista e o Grupo Folclórico de Lamaçães recriaram uma casa de lavoura onde e cozeu a broa de milho e se encheram as chouriças depois da matança do porco, com a mesa posta para a merena que brindou o público com bola de sardinha e bola com chouriço.
Arentim e Cunha recriaram a vindima desde o colher ao ralar das uvas para acabar nas pipas de vinho.
Lomar e Arcos (S. Paio) também representou a vindima com pisada de uvas e vinho doce para dar a provar ao público, numa iniciativa que mobilizou o Grupo Folclórico da Casa do Povo de Lomar.
O ciclo do linho, desde a sementeira ao tear, foi recriado pea União de Freguesias de Celeirós, Aveleda e Vimieiro por iniciativa do Grupo Folclórico Macada Vimieiro que envolveu cerca de três dezenas de pessoas.
S. Victor trouxe ao cortejo o património industrial da freguesia sob o mote ‘Chapeús há muitos’ com ‘operárias’ a transportar barras de sabão da antiga saboaria e perfumaria Confiança, a par de chapéus coloridos.
Os gigantones da associação Ida e Volta animaram o desfile e representaram S. Vicente.
19 Março 2024
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