Comissão da Agricultura aprova parecer sobre a biodiversidade
2021-01-20 às 06h00
Até ao próximo dia 29, o Centro Novais e Sousa está de portas fechadas por causa de casos positivos de Covid-19. Entretanto, utentes e colaboradores vão ser todos testados antes de regressarem à instituição.
O Centro Novais e Sousa já não abriu ontem as portas depois de terem sido detectados casos positivos de Covid-19. “A Saúde Pública decidiu encerrar o Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) até ao próximo dia 29 de Janeiro e, entretanto, todos os utentes e colaboradores vão ser testados”, confirmou a directora técnica, Lucinda Vilaverde.
Um utente, que não estava a frequentar a instituição na altura, esteve internado “muito mal” nos Cuidados Intensivos durante 15 dias, estando agora estabilizado. Depois daquele internamento, todos ficaram “assustadíssimos”. Sempre “a cumprir” todas as directrizes, mas sempre com “o coração nas mãos”, Lucinda Vilaverde contou que a instituição estava com uma população diminuta, já que os pais, por vontade própria, mantinham os filhos em casa.
Na sexta-feira passada “uma funcionária ligou a dizer que o sogro estava infectado e o marido estava à espera do resultado do teste e, entretanto, duas mães também testaram positivo. Logo depois os dois filhos também testaram positivo”, esclareceu a directora técnica.
Perante o período que se está a atravessar e a população que frequenta o centro, a Saúde Pública decidiu encerrar a instituição, até porque “muitos dos utentes circulam para outros concelhos e têm famílias de idade”.
Desde Março do ano passado, que a instituição está em contacto com o delegado de saúde e a Saúde Pública. “Sempre foram impecáveis, reunimos sempre que temos dúvidas e sempre cumprimos tudo à risca, porque a nossa população não sabe ler sintomas e alguns pais também não”, confidenciou.
Lucinda Vilaverde lamenta que os CAO’s para pessoas com deficiência não estejam incluídos na lista dos locais a fechar durante este segundo confinamento. “Não estamos incluídos na nova fase de confinamento e é uma pena não estarmos, porque a situação é exactamente igual, mas quero acreditar que vai ser revisto. Uma coisa é um lar residencial, onde os utentes estão ali protegidos e não contactam com mais ninguém, outra coisa são os CAO’s, onde os utentes circulam em transporte público e vão para casa”, lembrou Lucinda Vilaverde, lamentando que “estes filhos de Deus menor estão a ser, mais uma vez, esquecidos”.
Tal como a directora técnica do Centro Novais e Sousa defende a integração dos utentes com deficiência na lista para a vacinação, também o pai de um dos utentes partilha da mesma opinião. “Os casos das pessoas deficientes e autistas são pouco ou quase nada observados perante toda esta situação de Covid-19 que estamos a viver, mas é uma população de risco, pelo que julgamos que deveria ser incluída na vacinação prioritária”, alertou Mário Relvas.
07 Março 2021
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