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2024-09-05 às 06h00
‘Histórias das Freguesias’ esteve, ontem, em pleno centro da cidade, em São José de São Lázaro e São João do Souto. Presidente Miguel Pires destaca o crescimento dos últimos anos e qualidade de vida existente no território, plena de tradição.
A União de Freguesias de São José de São Lázaro e São João do Souto esteve, ontem, em destaque em mais uma edição de ‘Histórias das Freguesias’, um programa da rádio Antena Minho, CMinho TV e jornal Correio do Minho.
Presidente Miguel Pires fez o retrato de uma freguesia que tem estado em crescimento ao longos dos últimos anos e que já ultrapassou os números oficiais dos Censos de 2021, que davam conta de cerca de 15 mil habitantes.
“Hoje somos bastantes mais, não temos a exatidão dos Censos, mas temos projecções que apontam para números na casa dos 20 mil. Temos sido muito procurados por sermos uma freguesia urbana de centro de cidade, mas também com locais aprazíveis de património natural, como o Picoto e o Parque da Ponte. Tivéssemos mais resposta habitacional e seríamos mais”, sublinhou o autarca, lembrando que a procura tem sido também por “quem vem de fora”, sobretudo, porque “somos muito admirados pelo património natural, edificado e bons índices de segurança e qualidade de vida e isso fez a disparar a procura aqui no centro histórico e nos bairros habitacionais”.
Crescimento da freguesia traz, segundo Miguel Pires, desafios, sobretudo, em termos de resposta habitacional e sociais: “temos tido alguns desafios nos últimos anos, por sermos muito procurados pelas mais diversas geografias, o que tem causado o aumento de preços e nota-se que alguns fogos habitacionais são mais preenchidos do que eram, há mais pessoas a viver em apartamentos. É uma preocupação, chegam-nos pessoas a fugir de guerras, em condições que precisam de cuidados e temos tido a preocupação articulando com outras instituições da freguesia, porque temos grande parte de respostas sociais e instituições que fazem melhorar a qualidade de vida dos nossos cidadãos”.
Este trabalho em parceira da Rede Social da Freguesia é para Miguel Pires determinante neste contexto de “carácter de proximidade” e no sentido de “direccionar as respostas para o sítio correcto”. Numa freguesia tão urbana, é de destacar ainda o “bairrismo que se mantém” e tem sido reforçado com a dinamização das associações de moradores. “É um território com muita tradição, muitos hábitos enraizados e muita qualidade de vida, tentamos cultivar essa pertença ao bairro. Temos feito um caminho de activar associações de moradores e é uma forma muito válida das pessoas participarem, serem ouvidas, participarem no debate público, darem as suas ideias e contribuírem. A avaliação é muito positiva. As associações têm conseguido valorizar cada vez mais os bairros e melhorar a qualidade de vida dessas populações”, realçou o autarca.
Rui Marques: “Esta União de Freguesias é, absolutamente, vital”
Associação Empresarial de Braga tem tido um papel importante na União de Freguesias e o director geral Rui Marques destaca a parceria profícua para o cumprimento da missão da instituição “em defesa dos interesses da actividade económica, desenvolvimento da região e promoção de desenvolvimento empresarial, criação de emprego, criação de riqueza e progresso”.
Lembrando as três grandes áreas da AEB - qualificação e capacitação; realização de eventos e apoio legal - Rui Marques sublinha que “o grande propósito é activar negócios e promover a região”, num “sucesso notável” com a realização de eventos como o Verde Cool, Tardes Gulosas ou Amigos do Café.
Quanto à União de Freguesias de São José de São Lázaro e São João do Souto, Rui Marques diz ser “uma união que sempre esteve ligada ao comércio e serviços”: “a maior parte está aqui instalada, nem consigo conceber este território sem a função comércio e serviço é, absolutamente, vital para Braga. Esta União de Freguesias tem cerca de um milhar de estabelecimentos instalados, que fazem com que este espaço respire dinamismo, respire sempre muita dinâmica e muitas iniciativas com vida e acaba apor contagiar tudo à volta, são dezenas de milhares de pessoas todos os dias, graças à excelente oferta comercial e isso traz um retorno monómio para a freguesia e para a cidade”.
Elogiando o trabalho de parceria com a autarquia local, Rui Marques é peremptório: “esta União de Freguesias é, absolutamente, vital e o exemplo de como se pode manter actividade económica pujante, com restaurantes, bares e comércio, sem prejudicar a qualidade de vida dos residentes, num equilíbrio harmonioso para que se consiga retirar o máximo proveito das actividades económicas aqui instaladas, acrescentando qualidade de vida aos cidadãos”, frisou, anunciando que os principais desafios da AEB passam por melhorar “as nossas competência e os serviços nas matérias relacionadas com a internacionalização”.
Armando Osório: “Precisamos de uma ERPI em Braga”
Programa especial dedicado às freguesias contou com a presença de Armando Osório, presidente da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa, que abordou a saída do cargo depois de três mandatos “dando lugar para a renovação” e com sentimento de dever cumprido, após a inauguração da nova sede, na Avenida 31 de Janeiro.
“Saio com a renovação de uma casa que estava em pré-ruínas, num projecto que nos foi oferecido e que dignifica a cidade, a avenida e dá boas condições de trabalho e um espaço digno para as pessoas que nos procuram”, realçou o presidente, lembrando as 17 valências, “todas certificadas”, da instituição.
“O nosso objectivo foi certificar para prestar melhores serviços, a qualidade melhorou bastante com a nossa certificação. Temos valências desde creche, apoio a toxicodependentes, refugiados, sem-abrigo, idosos, uma panóplia de actividades em que são apoiadas, diariamente, entre 350 a 400 pessoas”, frisou
Armando Osório realça o trabalho realizado “em rede com todas as instituições” e elogia o bom funcionamento da Rede Social em Braga. “Quem beneficia é quem precisa”, acrescentou.
Quanto ao maior desafio, “é manter a qualidade dos serviços que prestamos e melhorá-los sempre”. “Há aspectos que queremos melhorar, mas a falta de financiamento obriga a que os sonhos esperem”, revelou.
Em jeito de apelo, Armando Osório deixou claro que há uma carência premente no concelho: “precisamos de uma ERPI (Estrutura Residencial para Pessoas Idosas) em Braga, estão a nascer muitas estruturas privadas, mas para as pessoas que têm uma reforma mínima é inacessível. É preciso uma ERPI que servisse as pessoas que precisam e não têm dinheiro, porque os preços são exorbitantes. As sociais que existem são poucas, com excepção da Santa Casa da Misericórdia de Braga, mas são instalações antigas”.
Bernardo Reis, provedor da Santa Casa, esteve também à conversa no programa e revelou o projecto em curso de requalificação do edifício António Maria Santos da Cunha, do antigo Hospital S. Marcos, para dar resposta social às pessoas mais fragilizadas.
“Está em obra e esperamos que fique concluído no primeiro semestre de 2025, tencionamos instalar e centralizar cozinha, lavandaria e instalar a rede nacional de cuidados continuados, que Braga é deficitária”, revelou.
A estrutura entrará em funcionamento em 2025, com capacidade para acolher 221 pessoas.
Associação de Moradores do Fujacal prepara plano de actividades
Criada na década de 1980, a Associação de Moradores do Fujacal ganha agora nova vida e dinâmica, depois de ter sido reactivada com o apoio da União de Freguesias de S. José de S. Lázaro e S. João do Souto. Carlos Gonçalves é um dos responsáveis por este novo impulso e revela que estão neste momento a ultimar “o nosso plano de actividades para os últimos meses deste ano e próximo ano civil”. As primeiras actividades terão lugar no período do Natal.
“Com o desenrolar dos anos, Braga começou a ser cada vez mais uma cidade em crescimento e começou-se a perder esse conceito mais antigo de proximidade, com uma rotatividade dos moradores e perderam-se elos de ligação. Decidimos por convite do presidente da junta reactivar e avançar estamos em fase de reactivação da associação, para criar eventos que dinamizem o local e abrilhantem o espaço. O Fujacal em outros tempos era conotado negativamente, mas é um sítio agradável e central. Estamos num ponto estratégico, precisamos é agregar qualidade e é esse nosso papel”, destacou, dando conta de que “a comunidade está muito ansiosa que a associação retome actividade”.
Carlos Gonçalves é também um dos rostos do basquetebol do GDAS, clube que “tem feito um trajecto muito interessante ao nível da formação”. “Temos uma preocupação formativa muito grande, estamos a formar jovens e os futuros líderes da nossa sociedade. Temos notado, nos últimos anos, uma procura acentuada pela prática desportiva”, revelou. Segundo o responsável, o clube apresenta todos os escalões, mais de 250 atletas e “uma procura constante e crescimento anual constante”, sendo que o feminino é também “uma realidade forte e que conta com todos os escalões”.
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