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2025-03-15 às 06h00
Encontro Sleep Talks 3.0 - Priorizar a Saúde do Sono colocou vários profissionais de saúde da Unidade Local de Saúde de Braga (Hospital) a reflectir sobre as causas e efeitos das doenças do sono.
A saúde do sono deve ser uma prioridade a ter em conta nas consultas de várias especialidades e na vida das pessoas. A conclusão saiu da ‘Sleep Talks 3.0 - Priorizar a Saúde do Sono’, que a Equipa Multidisciplinar de Medicina do Sono e a Unidade Local de Saúde de Braga (Hospital) realizaram ontem, com a parceria do Centro Clínico Académico.
Ana Luísa Vieira, médica pneumologista e do sono alertou para os efeitos do sono no dia-a- -dia da população.
“O sono impacta todas as dimensões da nossa vida, desde o nosso desempenho profissional ao académico nas pessoas em idade escolar, a saúde mental, a saúde física e a sensação de bem-estar. Para fazermos do sono uma prioridade da nossa vida é importante pensarmos sobre ele e reconhecermos se estamos a dormir bem, ou se precisamos de ajuda”, declarou a médica Ana Luísa Vieira.
No conceito de dormir bem devem ser incluídas as horas de sono de cada pessoa, de que horas até que horas se dorme, a regularidade e a sensação de se ter um sono reparador.
Ana Luísa Vieira lançou ainda um desafio aos profissionais de saúde que lidam diariamente com as doenças do sono.
“Devemos perguntar às pessoas como está o sono delas e incluir essa questão na avaliação médica que fazemos e, depois, se houver alguma suspeita de doença do sono, devemos encaminhar as pessoas para as consultas especializadas e próprias da medicina do sono”, indicou a médica pneumologista e do sono.
Uma das grandes causas das doenças do sono é o stress do dia-a-dia.
“Muitas vezes andamos numa correria na nossa vida, e o sono passa para segundo lugar. Nem sempre pensamos sobre ele ou se estamos a dormir o número de horas suficientes e se é um sono de qualidade. As principais doenças do sono são a insónia e a Apneia do Sono”, identificou Ana Luísa Vieira.
Doenças como a diabetes, hipertensão, a obesidade ou as arritmias podem originar apneia do sono.
O Sleep Talks 3.0 - Priorizar a Saúde do Sono, contou com a presença de especialistas dos serviços de Psiquiatria, Pediatria, Neurologia, de Cirurgia Maxilo Facial e de Pneumologia. Em destaque estiveram temas como ‘Em Busca do Sono Pedido’, ‘Socorro, o Meu Filho não Dorme’, ‘A Minha Cama tem Bichos Carpinteiros’ e o uso do CPAP (aparelho utilizado durante o sono para tentar diminuir a ocorrência da apneia de sono).
Cerca de três mil pessoas são atendidas, todos os anos, no Serviço de Pneumologia da Unidade Local de Saúde (Hospital) de Braga. Quase mil correspondem a primeira consultas.
O número tem tendência a aumentar, indicou a médica pneumologista e do sono, Ana Luísa Vieira. “Há uma tendência para aumentar porque, porque estamos mais conscientes do impacto que a apneia do sono tem nas restantes doenças. Controlando a apneia do sono vamos conseguir controlar também as outras doenças”, declarou a médica Ana Luísa Vieira.
Em todo o país, a lista de espera para o tratamento da apneia do sono é elevada.
No que diz respeito à insónia, outra das principais doenças do sono, não existem números oficiais em Portugal. Ao nível da Europa, estima-se que cerca de 30 por cento dos adultos sofram da doença.
Entre os sintomas das doenças do sono estão a dificuldade em adormecer, cansaço e sonolência durante o dia, irritação constante, falta de concentração, ansiedade, depressão, roncar nocturno e acordar cansado.
18 Abril 2025
18 Abril 2025
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