Centro Escolar Padre Himalaya é Escola de Acolhimento
2020-11-23 às 06h00
Autarca de Braga diz que seria preferível uma abordagem mais concentrada no tempo do que uma versão mais “light” mas mais prolongada.
O presidente da câmara de Braga diz ter algumas dúvidas de que as medidas restritivas, “no formato que estão a ser adoptadas”, contribuam para uma redução efectiva dos contágios por Covid-19. Em declarações ao CM, Ricardo Rio avança que seria preferível uma “abordagem mais concentrada no tempo” do que uma versão “mais light” que faz com que as medidas se prolonguem por um período mais longo. “Teria sido preferível num fim-de-semana, numa semana, ou o que se entendesse mais necessário, fechar tudo por completo e não lentamente como vai acontecer”, diz o edil, considerando que a medida não só contribuiria para travar os contactos e possíveis contágios, como o seu impacto na economia não seria tão nefasto como o que se prevê.
O autarca diz um dos problemas com que os agentes se deparam no terreno se prende com o facto dos números serem “demasiado brutos para serem trabalhados” não se conseguindo identificar os focos como aconteceu na primeira vaga. “Na primeira fase da pandemia constatamos que o grande foco do problema era o contágio nas instituições sociais - locais onde se concentravam a maioria dos casos - e pudemos avançar com medidas muito dirigidas ao problema. Neste momento não conseguimos perceber qual o cerne da proliferação. Se é no contexto escolar, profissional ou outro. Os números não estão suficientemente trabalhados para darem esse tipo de informação. Isso limita a nossa capacidade de intervenção”, assume Ricardo Rio.
Quanto ao impacto que as medidas vão ter no tecido empresarial, Ricardo Rio não tem dúvidas de que acarretarão mais dificuldades para os empresários, admitindo que os apoios governamentais anunciados até à data “são claramente insuficientes”. Para o presidente da câmara governo deve adoptar um critério de igualdade relativamente aos impactos, ou seja, mais do que ver onde é que há mais ou menos medidas restritivas, é necessário verificar onde é que os impactos reais são maiores. “Em relação à restauração, adoptou um caminho que me parece razoável: medir o impacto em que cada um dos operadores. O critério de basear-se na facturação dos meses da pandemia é que não é correcto para medir esse impacto”, explica.
Além da restauração, Ricardo Rui lembra que há também outros sectores fortemente afectados pela pandemia, apontado o exemplo o sector das feiras e eventos e as actividades a eles associadas.
Questionado sobre os apoios que a câmara poderá adoptar para o novo quadro, Rio lembra que tem mantido um diálogo muito próximo com os agentes económicos e que a câmara estará disponível para equacionar novas medidas adicionais que se juntam às que já foram adoptadas, mas adianta que não se revê na ideia de subsídios a fundo perdido ao comércio.
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