Futebol de Caricas: trajectória ascendente, com escala em Braga
2023-06-07 às 06h00
Meio aéreo foi deslocado do aeródromo de Palmeira para Famalicão, o que pode colocar em causa o combate eficaz a incêndios.
O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, mostrou-se ontem “perplexo” com a deslocação do helicóptero ligeiro de combate a incêndios sediado em Palmeira, para o Centro de Meios Aéreos de Famalicão.
“É com enorme perplexidade que, perante o histórico recente que o país tem vivido, perante as necessidades de articulação de meios e de criação de condições de colaboração para que todos possam cumprir com a sua responsabilidade, vamos assistindo a algum aventureirismo na forma como são geridos recursos e não são cumpridos os meios de planeamento e, de um momento para outro, na véspera da entrada em funções do Dispositivo Municipal de Vigilância e 1.ª Intervenção, se decida, ao arrepio do que tinha sido inicialmente planeado, deslocar um meio aéreo de combate a incêndios da cidade de Braga para Famalicão”, disse Ricardo Rio, na apresentação do novo adjunto de comando dos Bombeiros Sapadores de Braga. O autarca bracarense acrescentou que “este é o tipo de conduta que não podemos aceitar, uma vez que não foi alvo de diálogo prévio nem de nenhuma fundamentação e porque coloca em risco os territórios abrangidos e a segurança dos operacionais que estarão no terreno”.
O edil de Braga espera que o Ministro da Administração Interna identifique “quem foi o inspirado que, de um momento para outro, viu aquilo que até agora ninguém percebeu” (a transferência do helicóptero ligeiro de Braga para Famalicão).
Assumindo que a Protecção Civil é “uma matéria muito séria”, Ricardo Rio lembrou que o Plano de Operações Sub-Regional do Cávado do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, foi apresentado no passado mês de Maio, na Vila do Gerês, onde foram elencados os meios aéreos para os diferentes níveis de empenho operacional disponíveis no centro de meio aéreos da sub-região do Cávado, localizado no aeródromo de Palmeira.
Recorde-se que também a Comunidade Intermunicipal do Cávado (que agrega os municípios de Braga, Barcelos, Esposende, Vila Verde, Amares e Terras de Bouro) exigiu esclarecimentos sobre a desloclização do helicóptero para Famalicão.
“Esta deslocalização interfere directamente com o raio de actuação, dos 40 quilómetros para o ataque inicial, mas sobretudo nos concelhos que estão a Norte da NUTS III Cávado, em particular nas freguesias de Vila Verde e Terras de Bouro”, disse a CIM Cávado. A preocupação da CIM Cávado foi transmitida, também, à Secretaria de Estado da Protecção Civil , à Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e ao Instituto de Conservação da Natureza e da Floresta.
01 Outubro 2023
01 Outubro 2023
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