A revisão do Código de Conduta Ética foi aprovada ontem, por unanimidade, pelo Conselho Geral da Universidade do Minho que decorreu ontem no salão nobre da Reitoria.
Decorridos oito anos da primeira versão, o Conselho de Ética da Universidade do Minho “entendeu ser prioritária a implementação do processo de revisão, face aos novos desafios que se apresentam à actual realidade social e institucional”, sustentou a docente Graciete Dias do Conselho de Ética da UMinho e coordenadora do trabalho.

O código aplica-se a todos os membros da comunidade académica. Na apresentação deste extenso trabalho de revisão, Graciete Dias, deu a conhecer, detalhadamente, aos conselheiros os vários itens do documento e a sua aplicação. “No que diz respeito à explicitação de normas de conduta e boas práticas foram adicionadas actividades que não estavam contempladas, em particular as actividades de governação e gestão, as actividades relacionadas com os processos de avaliação entendidos globalmente, todos os processos de avaliação no âmbito de júris, e ainda no âmbito da comunicação”, explicou a docente.

Um documento que mereceu a aprovação e rasgados elogios dos vários conselheiros que destacaram a importância de “dar a conhecer o código de conduta ética a todos os novos membros da instituição aquando da sua chegada à universidade”. Aliás, este foi um dos pontos igualmente sublinhados pela coordenadora do documento, sustentando que o código “só por si isolado perde a relevância”, defendendo a sua divulgação e promoção, apelando à sua constante reflexão e interiorização dos conteúdos que ele sugere”.

Por seu turno, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, destacou a relevância deste trabalho, apontando como “um documento estruturante da vida colectiva e que honra a academia”.
A avaliação da aplicação do regime fundacional da Universidade do Minho foi outros dos assuntos que mereceu a atenção do Conselho Geral. Neste ponto, Rui Vieira do Castro anunciou um ciclo de seminários que irá colher contributos que servirá de base de avaliação dos 5 anos de regime fundacional da UMinho.
O reitor deu ainda nota do aumento do número de alunos, que registou, este ano, a taxa mais elevada, com uma cobertura de 98,4%, sublinhando a vinculação dos estudantes à academia, onde a palavra de ordem é “cuidar”.

Maria João Amante assume comando da Biblioteca Pública de Braga

Maria João Amante sucede a Elísio Araújo no cargo de director da Biblioteca Pública de Braga. O nome de Maria João Amante foi confirmado ontem pelo reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, no final da reunião do Conselho Geral da instituição. O reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, destaca o “vasto curriculo de Maria João Amante na área das bibliotecas”, sublinhando que irá “constituir uma mais valia para a Biblioteca Pública de Braga”.
Maria João Amante é Licenciada em História pela Universidade de Lisboa, pós-graduada em Ciências Documentais,com mestrado em Gestão da Informação e doutoramento em Documentação.
Desde 2004, no ISCTE- Instituto Universitário de Lisboa, desempenhava funções de directora dos Serviços de Informação e Documentação, onde coordenava as actividades relativas à implementação, em 2006, do Repositório ISCTE-IUL.