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2024-07-12 às 17h02
A região Norte vai contar, através do programa de fundos europeus Norte 2030, com cerca de 50 milhões de euros dedicados ao setor da Cultura, segundo o Plano de Ação Regional que será publicado hoje.
"São os valores possíveis neste momento. São valores de referência, poderão ou não ser reforçados, depende muito da dinâmica que o programa tenha", disse hoje o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, na apresentação feita na Quinta de São Gens (Matosinhos, distrito do Porto).
Para o presidente da entidade que gere o programa Norte 2030, "o que é importante é que estes valores sejam executados", pois assim "poderá haver alguma hipótese de serem reforçados", algo que não acontecerá se "demorarem muito tempo a serem executados" e se "a procura e a capacidade de execução for limitada".
António Cunha detalhou que há 27 milhões de euros para iniciativas âncora regionais (Rotas do Norte) na Cultura, 10 milhões de euros para a Rede Regional de Museus de Identidade Territorial e três milhões de euros tanto para iniciativas âncora regionais de produtos turísticos como para o equipamento e reequipamento de infraestruturas culturais.
Há ainda dois milhões de euros previstos para o reforço e promoção do Sistema Regional de Cultura e três milhões de euros, divididos por três, para a Braga Capital Portuguesa da Cultura 2025, para a certificação e valorização do artesanato local e regional e para a salvaguarda e valorização de património cultural imaterial.
Segundo o vice-presidente da CCDR-N para a Cultura, Jorge Sobrado, o Plano de Ação Regional para o setor está dividido em três programas: Norte Patrimonial, Norte Cultural e Norte Criativo.
"É verdade que eles são fronteiras que não fazem muito sentido, na verdade, porque o patrimonial é cultural, o criativo deve atuar também sobre a dimensão do património", reconheceu, mas o esquema serviu para organizar "um conjunto de medidas" divididas em cinco apostas estruturantes, de entre um total de 20 medidas.
A seleção de cinco "especialmente transformadoras" são as rotas culturais, os centros de criação, a rede de polos arqueológicos, os museus de identidade territorial e "uma aposta especialmente estruturante e cuidada, distinta" no cinema e audiovisual.
"Há 16 anos que a região Norte não dispunha de um referencial de ação, de um diagnóstico prospetivo e de um plano operativo para orientar investimentos com um sentido estruturante, estratégico, nos setores do património e da cultura. Essa conquista está feita", salientou Jorge Sobrado.
03 Outubro 2024
03 Outubro 2024
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