SC Braga vence FC Porto e está na final da Taça de Portugal
2021-01-22 às 06h00
Escolas continuarão abertas para alunos com necessidades sociais ou cujos pais tenham profissões prioritárias. Refeições em take-way continuarão a ser garantidas. Directores esperam só o despacho governamental.
“O fecho das portas nunca poderá ser total”. As palavras do director da Francisco Sanches espelham a preocupação que neste momento impera entre os dirigentes escolares na questão dos apoios sociais, com destaque para as refeições escolares. Como agrupamento TEIP (Programa Territórios Educativos de Intervenção Prioritária), por estar inserido em território económico e socialmente desfavorecido, são vários os apoios que o agrupamento vai prestar à comunidade escolar, sobretudo aos alunos com necessidades a vários níveis. “Temos muitos alunos com Necessidades Educativas Especiais, outros com características familiares específicas e que encontram na escola um local de conforto e bem-estar. Temos de pensar em que condições é que vamos trabalhar”, aferiu Arlindo Antunes de Sousa.
As refeições escolares são neste momento, uma das preocupações do agrupamento Francisco Sanches já que há vários alunos que fazem a sua refeição na escola. “Já temos alguma experiência do confinamento anterior. Vamos tentar continuar em regime de take-way”, garante o dirigente.
Há ainda o caso dos filhos de cidadãos com profissões prioritárias - como médicos e enfermeiros, forças policiais, entre outros - que à semelhança de Março vão permanecer na escola e ser apoiados no ensino à distância, caso venha a ser implementado. “Há também crianças com necessidades especiais, com autismo e com algum grau de deficiência, que se não tiverem um acompanhamento de um docente presencialmente ficam no vazio. Teremos de desenvolver mecanismo para os acompanhar”, prossegue Arlindo Antunes de Sousa.
Igual procedimento decorrerá no Agrupamento de Maximinos, aguardando a direcção o despacho governamental. “Os filhos, até 12 anos, de pessoas com profissões que estão na linha da frente do combate à pandemia serão também acolhidos na escola secundária.?Esse serviço vai ser dado a quem precisar. Se houver necessidade de servir refeições também o faremos. Em relação à educação especial, também aguardamos esclarecimentos. A escola vai proporcionar todos os apoios que o ministério considerar necessários”, avança o director Paulo Antunes.
No Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio o regime de take-way que a escola tem vindo a praticar é para continuar, garantindo a refeição àqueles que mais precisam. “Já estávamos a fazer take-way para muitos alunos e vamos prosseguir da mesma forma”, garante João Andrade.
No agrupamento D. Maria II, mesmo nesta pausa forçada, os alunos carenciadas poderão aceder à refeição. “Poderá haver refeições. Fizemos isso na pausa do Natal para as famílias mais carenciadas”, diz João Dantas.
Ainda não chegaram os equipamentos para o ensino à distância
Esta pausa lectiva servirá sobretudo para as escolas se prepararem para o novo ‘arranque’ que, ao que tudo indica, deverá ser com o ensino à distância, embora há alguns dirigentes que admitem que, caso a situação evolua favoravelmente, se possa adoptar um ensino misto.
Neste momento há, no entanto, escolas que se deparam com dificuldades em atribuir computadores aos alunos mais carenciados que lhes garanta acesso às aulas online, por falhas no programa digital delineado pelo governo.
O director do Agrupamento de Escolas de Maximinos é da opinião de que só não se avançou para o ensino à distância porque há ainda muitas discrepâncias no acesso ao material digital . “O governo não cumpriu aquilo que assumiu de equipar as escolas. Foi atingido apenas 10% do universo. Os equipamentos que o agrupamento dispõe neste momento foram fornecidos pela câmara - 150 portáteis - , sendo que comprámos também 250 tabletes através do programa TEIP. Da Escola Digital só chegaram computadores para os alunos com escalão do ensino secundário”
revela o dirigente.
01 Março 2021
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