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2021-01-28 às 08h00
À frente do negócio desde 1982, Moisés Silva já viveu melhores dias no quiosque da Central de Camionagem. A perda de clientes e a falta de segurança na zona preocupam o lojista, que em tempos de confinamento “tenta sobreviver”.
Moisés Silva é proprietário do quiosque da Central de Camionagem desde 1982. Longe dos tempos em que aquela zona era muito frequentada, o lojista está preocupado com a perda de clientes e a falta de segurança. Em tempos de confinamento, Moisés Silva admite que só está a “tentar sobreviver”.
Inaugurada nos anos 70, a Central de Camionagem está longe da movimentação que já teve, apesar de continuar a ser “a porta de entrada” de muitos turistas nacionais e estrangeiros.
“A Central de Camionagem perdeu muitos passageiros desde que a estação de caminhos-de- -ferro foi renovada e foram introduzidos novos tarifários”, contou ontem Moisés Silva em directo para a rádio Antena Minho.
Antes dessas mudanças, passavam centenas e centenas de passageiros pelo quiosque de Moisés Silva, mas hoje o cenário é bem diferente. “Hoje temos uma Central de Camionagem praticamente fechada”, lamentou o lojista, reivindicando obras para aquele equipamento.
Moisés Silva apontou ainda o dedo à falta de segurança no interior e exterior da Central de Camionagem. “Só temos um guarda na central, a partir das 20 horas, mas não adianta de nada, porque as lojas são assaltadas na mesma”, assegurou.
O ambiente no exterior também é motivo de “grande preocupação”. “O ambiente lá fora é complicadíssimo, eu vejo determinados indivíduos, que já os conheço, e não deixo as pessoas serem assaltadas”, denunciou Moisés Silva, confirmando que “muitos clientes também fogem para a estação de caminhos-de- -ferro por causa desta situação preocupante”.
O lojista adiantou ainda que os pais fazem questão de levar os filhos estudantes de carro até ao autocarro, porque “sabem que não há segurança”.
Com a Central de Camionagem praticamente sem movimento e com a parte da cafetaria fechada neste segundo confinamento, “o que tem ajudado” Moisés Silva são os moradores das zonas residenciais junto à Central de Camionagem, que ali continuam a ir buscar os jornais, revistas e jogos sociais. “Até os jornais internacionais deixei de vender, não há turistas”, reclamou o lojista ainda em directo para a rádio Antena Minho.
Em relação aos jogos sociais, Moisés Silva ‘já deu’ vários prémios a clientes. “Dei dois prémios Totoloto, um de 69 mil contos em 1995 e outro em 1996 de 25 mil contos”, recordou o lojista, adiantando que nas raspadinhas também já deu 100 mil euros perto do Natal, sendo que prémios de 20 mil euros já deu muitos.
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