Há estrelas da região na Hollywood do vinho
2023-12-04 às 06h00
Guerreiros respondem bem à ressaca europeia, não sem antes passarem por um susto, provocado por Guitane. Recuperação iniciada por Ricardo Horta, continuada por Banza e confirmada num auto-golo de Carné. Bruma regressou, Al Musrati ainda não.
Não se pode dizer que tenha entrado a dormir, mas a verdade é que, mais uma vez, o SC Braga começou um jogo no campeonato a perder - foi a sexta vez em 12 partidas que tal sucedeu e, apesar da aptidão que os guerreiros têm demonstrado para dar a volta ao texto, é uma situação sempre desconfortável e que importaria estancar.
Antes de se contar a história completa, destaque para o mais importante: no regresso ao campeonato, 20 dias depois, o SC Braga alcançou a terceira vitória consecutiva na Liga, descolando novamente do rival Vitória SC e mantendo-se no encalço do trio que vai à frente. O quarto lugar saiu reforçado nesta ronda, assim como o estatuto de melhor ataque do campeonato, que carburou ontem à tarde em mais três ocasiões.
O horário convidava a uma romaria até à Pedreira... o tempo é que nem por isso. Numa tarde gélida, foram quase 13 mil os resistentes que se quiseram associar à equipa, ajudando em novo triunfo no campeonato, após o empate para a Liga dos Campeões a meio da semana.
Com duas novidades no onze inicial em relação ao duelo com o Union, Artur Jorge viu a equipa impor-se desde o início, com Banza a desperdiçar o primeiro de forma incrível, à boca da baliza, após assistência de Pizzi.
O Estoril, num excelente momento, após vitórias no Dragão (0-1) e com o Casa Pia (4-0), para além de ter seguido em frente na Taça, apresentou-se em Braga sem um dos seus destaques, Rodrigo Gomes, que por estar cedido pelos arsenalistas não pôde alinhar ontem à tarde. Ainda assim, Vasco Seabra contou com boa artilharia para ver a sua equipa em vantagem - com dois passes, os canarinhos puseram-se na área contrária, com Holsgrove a percorrer a cratera que se abriu no corredor central e a isolar Guitane, que levou a melhor na cara de Matheus.
O tal alarme tocou e a resposta foi imediata. À meia hora, Pizzi e Ricardo Horta pintaram um belíssimo quadro sobre o relvado da Pedreira. O primeiro assistiu de calcanhar e o segundo fez o que melhor sabe: marcou, na cara de Carné, e com o pé esquerdo.
No regresso dos balneários, Djaló ainda teve desperdício clamoroso, mas Banza reencontrou-se com os golos e reforçou o estatuto de melhor marcador da Liga, ao encostar, à segunda, para o fundo das redes de Carné, que havia evitado a primeira tentativa - 11.º golo do congolês.
A vantagem era, enfim, uma realidade, numa segunda parte em que os canarinhos não conseguiram criar qualquer perigo na baliza do SC Braga. Em cima dos 90, Rony Lopes bateu um canto, colocando a bola nos pés de Víctor Gómez, para um disparo cruzado, forte e rasteiro. Carné ficou mal na fotografia, deixou a bola passar por baixo das mãos e, depois de ressaltar no poste, empurrou-a com as costas para a própria baliza.
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