Dezenas de bombeiros de várias corporações do distrito de Braga estavam a fazer, ontem ao fim da tarde, um ataque musculado às chamas que deflagraram na feguesia de Covelas.
A situação estava aparentemente calma, o que facilitou a intervenção dos bombeiros.
“Houve uma janela de oportunidade, com a redução da temperatura e o amainar do vento e isso permitiu a intervenção de vários meios”, disse o major Manuel Moreira, comandante sub-regional do Cávado da Protecção Civil.
O comandante dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso, António Costa, confirmou que a situação de Covelas estava mais calma, ontem ao fim do dia, mas o incêndio ainda não estava controlado.
As atenções dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso centraram-se depois no fogo de Frades, que lavrou desde a tarde de segunda-feira, e atingiu as freguesias de Rendufinho, Geraz do Minho, S. João de Rei, Verim, Ajude e Friande.
“O fogo está a ser combatido com a ajuda de um grupo de bombeiros do distrito de Braga. Até agora, fim da tarde, não há casas em risco, mas a situaçao pode mudar”, disse o comandante dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso.
A situação dos incêndios foi acompanhada de perto pelo presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Em Barcelos, um fogo em mato em Barqueiros) levou ao corte do trânsito nos dois sentidos da A28 entre a Póvoa de Varzim e Esposende.
Na zona do Ave, o comandante sub-regional de Protecção Civil, Rui Costa, apontou os incêndios de Cabeceiras de Basto (Rio Douro), da Póvoa de Lanhoso (Covelas e Frades) e Guimarães como sendo os mais preocupantes. “Neste momento, a única coisa que podemos fazer é protecção às casas e ao edificado. Não há condições para combater o fogo de outra forma”, disse o comandante sub-regional do Ave da Protecção Civil.
No distrito de Braga foram ainda registados, durante o dia de ontem, incêndios em mato em Braga (Sequeira e Guisande e Oliveira S. Pedro); Barcelos (Gilmonde); Famalicão (Vale de S. Cosme, Telhado e Portela, Arnoso Santa Maria e Fradelos); Fafe (Monte e Queimadela, Travassós e Armil); Vila Verde (Cabanelas e Ribeira do Neiva).
No distrito de Viana do Caste-lo o mato ardeu em Viana do Castelo (Geraz do Lima Santa Maria, Santa Leocádia, Moreira e Deão), Arcos de Valdevez (Aguiã, Guilhadeses e Santar e Jolda), Melgaço (Castro Laboreiro) e Vila Nova de Cerveira (Sopo).