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PS votou contra regulamento do Museu que ainda não existe

Braga

2025-04-18 às 06h00

José Paulo Silva José Paulo Silva

Museu de Braga foi pensado no âmbito da estratégia cultural 2030. A vereação, com votos contra do PS, aprovou ontem a elaboração do regulamento para um equipamento de “identidade territorial”.

Citação

A Câmara Municipal de Braga aprovou ontem a abertura de procedimento para a elaboração do regulamento do futuro Museu de Braga, um equipamento que vai integrar a galeria municipal da Casa dos Crivos, o Museu da Imagem, o núcleo museológico da Fábrica Confiança e um Centro Interpretativo do Romano.
Os vereadores do Partido Socialista votaram contra a proposta, alegando que a maioria pretende “regulamentar algo que não existe”.
O vereador Adolfo Macedo declarou que “o suposto Museu de Braga não tem acervo para ser mostrado e conservado”, classificando a abertura de procedimento para a elaboração do regulamento “um golpe de ilusio- nismo de propaganda” para a maioria PSD/CDS “mostrar obra que não tem”.

As obervações do vereador do PS ficaram sem resposta, restando a fundamentação escrita da proposta ontem votada de que o?Museu de Braga “é o primeiro resultado da Braga’25, que consolida um projecto cultural com a cidade e com o território, onde se constrói a cultura com todos os parceiros e agentes culturais”, salientando que segue “os princípios dos museus de identidade territorial, e neste caso específico, com uma estrutura polinucleada”.
Os responsáveis municipais justificam que Braga 25 - Capital Portuguesa da Cultura “abriu a porta da cidade para um novo pólo cultural a Norte, promove circuitos menos óbvios e mediatizados e redefine os espaços museológicos da cidade tendo por base de reflexão o anteprojecto MALHA – Rede de Equipamentos Culturais de Braga”.

Consideram que “a estrutura que melhor pode dar resposta às necessidades do município, da cidade e do território é um museu de estrutura polinucleada que tem por base as reflexões e os princípios dos museus de território, indo, assim, ao encontro dos princípios definidos pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N)”.
Nesse sentido, o futuro “Museu de Braga permitirá uma abordagem abrangente ao património material e imaterial do concelho”.

A ideia de um Museu de Braga surgiu no âmbito da elaboração da estratégia cultural Braga 2020-2030, que resultou no reconhecimento no projecto Braga’25, Capital Portuguesa da Cultura, depois de não ter sido alcançada a vitória na candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2027.
O vereador Adolfo Macedo observou que dos quatro pólos definidos para o Museu de Braga, só o Museu da Imagem o é de facto, mesmo assim “maltratado e fechado há anos”, a precisar de “um plano director, regulamento e quadro de pessoal”.
O vereador da CDU, Vítor Rodrigues, absteve-se na votação do início de procedimento para o regulamento do Museu de Braga.

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