Estrasburgo: Um conto de Natal no Parlamento? Sim, senhores embaixadores
2024-11-06 às 06h00
Na sequência de uma reunião com a administração da Faz Cultura, os vereadores do PS manifestam “preocupação” pela “ausência” do São Geraldo na Braga 25 e criticam o orçamento para a Capital Portuguesa da Cultura que consideram curto.
Os vereadores do Partido Socialista (PS) reuniram ontem com a administração da Faz Cultura, a empresa municipal que tem a responsabilidade de, em consonância com a Câmara, gerir o processo da Braga 25 - Capital Portuguesa da Cultura.
No final do encontro, em conferência de imprensa, Artur Feio partilhou que foram duas as conclusões que os eleitos da oposição retiraram deste encontro: que o São Geraldo não será envolvido na Braga 25 e que o orçamento é “muito, muito curto relativamente aquilo que se pretende que seja uma Capital Portuguesa da Cultura”.
Sobre o São Geraldo, Artur Feio lembrou que o será transformado no Media Arts Centre e que este “era uma peça fundamental para todo este processo cultural”. O socialista lembrou que o edifício foi arrendado em 2016 e que a Câmara já pagou mais de um milhão de euros em rendas “e hoje é claro que nunca será envolvido na Braga 25”, disse, apontando que “é clara a inexistência de um projecto final que possa ser lançado a concurso”. Apontou ainda que a par da inexistência de projecto, também o edifício do Pé Alado apresenta problemas estruturais que vão obrigar a Junta de São Lázaro a mudar de instalações.
Contactado pelo Correio do Minho, o presidente da Câmara lembrou que o estudo estrutural desenvolvido pela Universidade do Minho - no âmbito do projecto que o Município pretende instalar no São Geraldo - detectou patologias estruturais nos dois edifícios. “Isso levou-nos a rever os dois projectos e a transformá-los num só”, referiu Ricardo Rio, lembrando que a expectativa é de que o projecto fique finalizado até ao final do ano para que o concurso avance em 2025 abrangendo os dois edifícios. Disse ainda que continuam as conversações com a Arquidiocese de Braga para a aquisição dos dois edifícios.
Relativamente ao orçamento para a Braga 25 - na ordem dos 12,5 milhões de euros, aos quais acresce o investimento em equipamentos - os eleitos do PS consideram que é “um investimento muito, muito curto relativamente aquilo que se pretende que seja uma Capital Portuguesa da Cultura”. Os socialistas esperavam um “esforço adicional” no orçamento pois só dessa forma se garantiria que a Braga 25 conseguiria lançar “âncoras” para o futuro, deixando um legado à cidade, “como aconteceu com a Noite Branca, que é um legado deixado pela Capital Europeia da Juventude”.
Rio considera que estas críticas ao orçamento são “um disparate”, garantindo que Braga está a fazer um orçamento na Cultura “como nenhum Município em Portugal tem”. Para o edil, o PS crítica os eventos dependendo do pronto de vista: se os encarar como festas é muito dinheiro se os encarar como cultura é pouco.
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