Peças de teatro internacionais sobem ao palco do Theatro Circo
2025-06-14 às 06h00
D. Dinis, rei cuja acção marcou profundamente o território de Guimarães na Idade Média, inspira as Jornadas Históricas que hoje decorrem na Sociedade Martins Sarmento.
O rei D. Dinis, uma das figuras emblemáticas que se cruzaram com o desenvolvimento da cidade de Guimarães, é figura central das Jornadas Históricas, que hoje estão a decorrer na Sociedade Martins Sarmento. Este é o primeiro momento das celebrações do ‘Dia Um de Portugal’, que prosseguem com a Feira Afonsina, entre 20 a 24 de Junho, e uma sessão evocativa da Batalha de S. Mamede neste último dia.
As Jornadas Históricas são um encontro científico que divulga investigações dedicadas às épocas medieval e moderna, destacando a edição deste ano o reinado de D. Dinis e a sua ligação a Guimarães.
Ontem, na apresentação do programa do ‘Dia Um de Portugal’, o vereador da Câmara Municipal de Guimarães, Miguel Oliveira, destacou “o trabalho de aprofundamento científico” que está presente nestas comemorações.
“Aliar a dimensão histórica à participação popular, criando um ambiente que recorda e celebra o episódio decisivo que viria a abrir caminho à independência de Portugal” é, assim, propósito da celebração do ‘Dia Um’, uma efeméride que o Município insiste em propor como feriado nacional.
A par de diversas comunicações de historiadores, as Jornadas Históricas acolherão também o lançamento de dois novos livros, cuja edição se insere no programa dos 900 Anos da Batalha de S. Mamede (1128-2028).
‘Annales Domni Alfonsi Portugallensium Regis / Anais de D. Afonso, Rei dos Portugueses’, com edição, introdução, notas e índices de Luís Carlos Amaral e Mário Jorge Barroca, é uma das obras a divulgar no final das Jornadas de hoje, tal como ‘A Construção da Memória de São Torcato de Guimarães nos Séculos XVI e XVII’, da autoria de João Luís Durães Teixeira de Magalhães.
As Jornadas Históricas destacarão, por outro lado, estudos sobre provisões régias de D. Dinis, uma das quais obrigava os moradores das regiões vizinhas a defender os muros e o castelo em tempo de guerra, sob pena de castigo, enquanto outra estabelecia serviços obrigatórios prestados ao concelho como reconhecimento da lealdade demons- trada pelos vimaranenses ao monarca que deu ordem de demolição dos conventos de São Francisco e São Domingos, após o cerco de Guimarães por forças de D. Afonso IV, o seu filho rebelde.
Antero Ferreira, presidente da Sociedade Martins Sarmento, apresenta nas Jornadas Históricas, a V Revista Afonsina, dedicada a Mumadona Dias e ao Paço Condal do Século X.
12 Julho 2025
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