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2018-04-18 às 07h50
Mandato autárquico 2013-2017 marcado por elevado investimento público e redução superior a 33% da dívida total. A câmara de Vila Verde discute, amanhã, o documento de prestação de contas.
A Câmara Municipal de Vila Verde discute e aprova, amanhã, o documento da prestação de contas respeitante ao ano económico de 2017 com elevadas taxas de execução e reveladoras de uma consolidação orçamental que permitiu a realização de investimentos fundamentais para o desenvolvimento sustentado do concelho, adianta o município.
A redução da dívida total em 2,9 milhões de euros, o pagamento a fornecedores em 13 dias, assim como o aumento exponencial da margem total possível de endividamento do Município de Vila Verde, sem des- corar o elevado investimento e salvaguardar das questões sociais, são outros dados revelados pelo documento apresentado pelo executivo social democrata vilaverdense.
Segundo a mesma nota do município, os dados que são apresentados nos documentos da Prestação de Contas relativos a 2017 demonstram o rigor colocado na elaboração do orçamento para este mesmo ano económico, evidenciado na elevada taxa de execução orçamental, ilustrando com os números do total da receita arrecadada que ascendeu a mais de 26, 5 milhões de euros e a despesa total cifrou-se em 25,8 milhões, o que corresponde a taxas de execução de 86,85% e 84,84%, respectivamente.
A gestão social democrata do Município de Vila Verde sublinha que, nestes documentos, fica igualmente demonstrado o cumprimento do princípio de equilíbrio orçamental consagrado no POCAL, dado que a receita corrente executada ultrapassou, em cerca de 3,7 milhões de euros, a despesa corrente executada, gerando assim uma poupança corrente que permitiu financiar parte das despesas de capital.
O ano de 2017 manteve a tendência de redução da dívida de médio e longo prazo tendo havido uma amortização dos respectivos empréstimos superior a 2,1 milhões de euros, dando continuidade ao rigor orçamental que tem vindo a ser implementado e tem estado na origem de uma muito significativa redução da dívida total do município.
Para António Vilela, as elevadas taxas de execução orçamental espelham uma gestão simultaneamente ambiciosa e realista, feita a pensar no equilíbrio das contas, mas sem comprometer o desafio da atractividade e da competitividade do território que recebeu um impulso em 2017 e que vai agora conhecer avanços da maior relevância com a execução de projectos.
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