Cerveira desafiou jovens para participação num peddy-paper
2020-01-30 às 10h27
Luís Portela, médico, autor de livros sobre espiritualidade e presidente não executivo do grupo farmacêutico Bial, falou, ontem, aos alunos da EB 2,3 Dr. Francisco Sanches, sobre “valores universais”.
“A força energética que cada um de nós tem para realizar coisas bonitas é muito poderosa”. Esta foi a principal mensagem deixada, ontem, pelo médico e autor Luís Portela, aos alunos da EB 2,3 Dr. Francisco Sanches, advertindo-os para a importância de terem uma boa formação profissional, mas também pessoal. “É preciso gente bem preparada tecnicamente, mas não basta. É preciso também que essa gente seja intrinsecamente boa e com valores”, defendeu.
Licenciado em Medicina pela Universidade do Porto, Luís Portela exerceu apenas três anos, abraçando a carreira de professor universitário. Aos 21 anos iniciou a sua actividade empresarial na empresa da família e aos 27 assumiu a presidência daquele que entretanto se tornou um dos maiores grupos farmacêuticos ibéricos - a Bial, fundou também a Fundação Bial, que além de conceder Bolsas de Investigação Científica, atribui um dos maiores prémios europeus na área da Saúde.
“A maior riqueza de uma empresa ou instituição são as pessoas que nela trabalham e as pessoas têm que ser tecnicamente bem preparadas, mas também têm que ser pessoas boas e com valores, de bom carácter, com ‘espírito de equipa’ e de trabalho em prol da empresa”, assinalou.
O médico chama a atenção para a “dimensão espiritual” que cada um de nós tem o dever de cuidar tão bem quanto a dimensão profissional. Luís Portela mostra-se defensor acérrimo dos “valores universais” da ‘verdade’, ‘ponderação’, ‘moderação’, ‘espírito de justiça’, ‘amor’, entre outros, que considera “fundamentais” para o ser humano viver uma vida mais plena e com mais significado.
“A procura que existe pelos meus livros faz-me entender que as pessoas estão em sintonia com aquilo que eu defendo para os jovens que é também uma ‘sintonia’ com estes valores universais”, frisou. “Acho que as pessoas estão distraídas com uma hipermaterialidade vigente, mas na verdade sentem que é preciso sintonizarmo-nos com esses valores universais”, confessou ao jornal ‘Correio do Minho’.
Considerando que o mundo evoluiu muito no último século, o médico e autor aponta, no entanto, para o seu “desequilíbrio” financeiro, social, ambiental, embora olhe como “positivo” o facto de haver cada vez mais movimentos a sensibilizar para estes valores e para criarmos condições de vida melhores e mais harmoniosas para nós, para os nossos filhos e netos.
“Durante o século XX foi feita uma evolução científica e tecnológica muito grande, mas houve uma área, que é a da espiritualidade, que ficou um pouco para trás e acho que é necessário no séc. XXI a Ciência se foque também na espiritualidade e mostre o que é verdade e o que é mentira de todos os fenómenos descritos desde a antiguidade como ‘milagrosos’ ou ‘fantásticos’”.
‘Da Ciência ao Amor - pelo esclarecimento espiritual’ é uma das últimas obras assinadas por Luís Portela, que ontem foi alvo de um debate na escola, onde defende que a Ciência deve explicar também a espiritualidade e estes fenómenos ainda incompreendidos.
“A Ciência deve servir o interesse da Humanidade em todas as áreas, procurando esclarecer todas as áreas. E na área dos fenómenos parapsicológicos e da espiritualidade tem havido o desenvolvimento de tantas situações que não estão explicadas e que acho que cabe à Ciência explicar e esclarecer as pessoas para se tentar perceber o que realmente existe e o que não existe”, apontou.
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