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Políticas educativas devem assentar na investigação
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Políticas educativas devem assentar na investigação

Ensino

2018-07-17 às 12h42

Miguel Viana Miguel Viana

Simpósio internacional de Ensino da Língua Portuguesa que decorre até amanhã, conta com a presença de cerca de 100 especialistas portugueses e brasileiros. Secretário de Estado da Educação presidiu à sessão de abertura.

Citação

O secretário de Estado da Educação, João Costa, defendeu ontem, na Universidade do Minho (UMinho) uma maior ligação entre o ensino da língua portuguesa e a investigação.
João Costa falava na sessão de abertura do VII?Simpósio Internacional de Lingua Portuguesa que decorre até amanhã, no Instituto de Educação da UMinho.
“É impossível pensar que é possível fazer política educativa, se essa política educativa não beber fortemente dos resultados fornecidos pela academia. Ou seja, temos tentado, ao longo de quase três anos de actividade, desenvolver política educativa assente na evidência produzida pelos estudos da academia”, afirmou João Costa.

O secretário de Estado da Educação acrescentou que “seria tão bizarro não construir política educativa apoiada nos resultados de quem investiga educação, como seria construir políticas de saúde que não fossem assentes nos resultados das várias áreas que se prendem com com as áreas da Medicina”.
O governante destacou ainda o papel desempenhado pela UMinho na promoção da investigação na área da Educação.
“Há escolas que se abrem ao mundo, que tomam posição sobre o que acontece, e que ajudam a decidir. É com muita alegria que posso testemunhar que a Universidade do Minho está neste segundo conjunto. É uma voz crítica, uma voz presente, que nos ajuda no processo de decisão”, disse João Costa.

O reitor da universidade minhota, Rui Vieira de Castro considerou que a UMinho “tem tido um papel importante na consolidação do português como área de formação, de investigação.”
Sobre o simpósio, o responsável máximo da UMinho, declarou que o encontro permite “a disseminação da actividade de investigação “ e o confronto de “diferentes perspectivas”.
O coordenador do simpósio, José António Brandão, realçou que esta é a terceira vez que o simpósio se realiza em Portugal (em alternância com o Brasil), pelo que a edição deste ano “consolida o estatuto internacional” do evento e da UMinho.

Fernanda Rosalino, da Universidade de Uberlândia (responsável pelo evento no Brasil) salientou que o simpósio “surgiu como uma tentativa de reunir pesquisadores interessados em reflectir sobre a língua portuguesa, com formações distintas. É um diálogo entre pesquisadores portugueses e brasileiros”.
Em nome do Centro de Investigação em Educação da UMinho, a directora Olinda Leite, frisou que durante o encontro “são estabelecidos contactos que permitem reforçar as relações entre várias instituições.” O encontro prossegue hoje com o debate de temas como ‘Interferência da Fala Sobre a Escrita’, os desafios e dificuldades dos professores, a produção textual, aprender para inovar e inovar para aprender, e da investigação às práticas da língua entre outros temas.

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