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Ópera teatral aborda conflito de gerações

Braga

2025-04-23 às 06h00

Miguel Viana Miguel Viana

Espectáculo ‘Il Trionfo del Tempo e el Disinganno’ sobe ao palco do Teatro Circo no fim-de-semana e tem a bracarense Eduarda Melo no papel principal (Beleza).

Citação

O Theatro Circo acolhe, no fim -de-semana, o espectáculo de ópera teatral ‘Il Trionfo del Tempo e el Disinganno’, produzido pelo Teatro Nacional de S. Carlos. A peça tem a soprano bracarense Eduarda Melo no papel de Beleza, uma das personagens principais. “Para mim é importante vir à cidade onde nasci porque este ano faço 25 anos de carreira”, disse Eduarda Melo.
Sobre a personagem que interpreta, a Beleza, Eduarda Melo, frisou que se trata de um papel muito desafiante.
“A personagem da Beleza é bastante intensa e apresenta muitos desafios. Tenho nove àreas, dois quartetos e um dueto, o que é muito difícil para uma personagem só. É um papel muito raro em ópera. O nível vocal e cénico da personagem é muito completo”, considerou Eduarda Melo.
A soprano formou-se no Conservatório de Música Calouste Gulbnkian e na Escola Superior de Musica e Artes do Espectáculo (ESMAE). Depois, rumou a França, onde vive há 10 anos, e tem feito vários espectáculos entre Portugal, França e Inglaterra. “Já sou considerada uma artista internacional”, indicou a soprano.
O espectáculo ‘Il Trionfo Del Tempo e Del Disinganno’ é encenado por Jacopo Spirei e aborda temas como, por exemplo, o conflito de gerações.
“O encenador transformou a peça em duas partes. Na primeira parte temos um jantar de Natal de família. Depois, a cena vai-se transformando e levando à instrospecção. Há uma passagem da vida de jovem para jovem adulta em que os pais tentam influenciar essa passagem”, destacou Eduarda Melo.
A peça contém quatro personagens alegóricas, que estão sempre em palco. São elas: a Beleza (Eduarda?Melo), o Prazer (Ana Vieira Leite), a mãe Desengano (Cátia Moreso) e o pai Tempo (Marco Alves dos Santos).
O encenador Jacopo Spirei frisou que a ópera “é uma viagem profundamente pessoal, uma exploração do que a vida promete e o que ela realmente cumpre. A minha esperança é que este espetáculo provoque uma conversa entre o público. Oferecemos perguntas, não respostas, na esperança de que essas perguntas permaneçam por muito tempo após o espectáculo, inspirando a reflexão e a discussão”.
A direcção musical é de Michael Hofstetter.
A ópera foi escrita por Haendel em 1707, a pedido do Cardeal Benedetto Pamphili.
As sessões decorrem às 21 horas (no sábado) e às 16.30 horas (no domingo).

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