Matheus vezes 400
2018-03-18 às 06h00
Estudo inédito indica que a Pegada Ecológica média de um residente de Guimarães é de 3.76 hectares globais, per capita.
A Pegada Ecológica em Guimarães é inferior à média nacional. Os dados são de um estudo apresentado esta quinta-feira no Laboratório da Paisagem por Sara Moreno Pires, da Universidade de Aveiro, e que nos diz que a Pegada Ecológica média de um residente em Guimarães era de 376.hectares globais (gha) per capita.
De acordo com dados recolhidops em 2013, em média, cada residente de Guimarães precisou de 3.76 gha de área bioprodutiva para suportar o seu estilo de vida. Esta procura é 3% mais baixa do que a média de um cidadão português (com uma Pegada Ecológica média de 3.9 gha per capita), mas 2.5 vezes maior do que a média da biocapacidade de Portugal (aproximadamente 1.52gha). A estes níveis de consumo, seriam necessários 2.2 planetas Terra para suportar esta pegada, se toda a população mundial tivesse em média o mesmo valor desta pegada, apontou Sara Moreno Pires.
Em geral, a Pegada Ecológica ajuda a perceber a quantidade de recursos naturais utilizados para suportar o estilo de vida das pessoas, onde se inclui a cidade e a casa, os móveis, as roupas, o transporte, a alimentação, os hábitos nas horas de lazer, os produtos adquiridos, entre outros.
O resultado calculado para Guimarães coloca a população vimaranense numa perspectiva média positiva em comparação com Portugal, mas com um papel muito desafiante em relação ao futuro pois o resultado da Pegada Ecológica mostra que a biocapcidade do país é 1.52 gha, salientou a investigadora da Universidade de Aveiro.
Em representação do Município de Guimarães, a vereadora do Ambiente, Sofia Ferreira, destacou o caminho percorrido pelo concelho na área da sustentabilidade ambiental, mas com muito ainda por fazer.
Este é o momento que concretiza e expressa a vontade inequívoca de Guimarães em trabalhar na direcção de uma cidade sustentável. Os vimaranenses estão decididos em concretizar as metas que foram preconizadas no objectivo da Capital Verde Europeia 2020, com um longo caminho a percorrer, acrescentou a vereadora. A par da estratégia, Sofia Ferreira mencionou ainda um dos exemplos colocados em prática, como a dinamização da Incubadora de Base Rural, sendo um caso muito prático e concreto para o melhor aproveitamento do solo, referiu.
27 Março 2024
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