O encontro contou com as presenças de Alberto Dias, do Departamento de Biologia da Escola de Ciências da Universidade do Minho, e de Firmino Marques, presidente da Associação de Festas de S. João de Braga.
Aida Alves, directora da BLCS, explicou que a conversa integra o Ciclo Braga Memória e integra a programação das Festas de S. João de Braga.
“Nas Festas de S. João andamos, muitas vezes, com os raminhos de ervas, com o manjerico e o alho porro. Nesta conversa trazemos aspecto natural ligado ao património”, afirmou Aida Alves.

O presidente da Associação de Festas de S. João de Braga estabeleceu também uma “conexão entre o património natural das Festas de S. João”, traduzido nas ervas aromáticas, “com o património cultural”. “Um dos quadros mais emblemáticos do S. João de Braga é o cortejo sanjoanino do dia 24, que funciona como factor ambiental, com o Carro das Ervas, mas também de acolhimento”, indicou Firmino Marques.
O professor universitário Alberto Dias destacou o sinificado da Erva de S. João, como repelente do mal, o tratamento de queimaduras e as qualidades antidepressivas.
O manjerico foi identificado como associado ao amor efémero, mas intenso.