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Braga

2025-05-22 às 06h00

Ricardo Anselmo Ricardo Anselmo

“Jovens têm de ser agentes transformadores”, desafiou a presidente do Instituto Politécnico. Conclusão é de que muito mudou ao longo dos anos, mas “ainda há um longo caminho a percorrer”.

Citação

O auditório do Polo de Braga do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) acolheu ontem o evento ‘Woman in Power - O Poder de Ser Ouvida’, uma iniciativa do curso de Apoio à Gestão da ETeSP, que pretendeu dar destaque ao papel das mulheres na liderança.
Nesse sentido, foram convidadas como oradoras quatro mulheres com posições de destaque e que procuraram inspirar a plateia com os seus percursos e testemunhos: Maria José Fernandes, presidente do IPCA, Sofia Manso, CEO da ‘Academia da Felicidade’ - Grupo Bernardo da Costa, Luísa Braga, Consultora Sénior da Bosch, e Helena Chaves, Técnica Superior do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de Guimarães, numa sessão que contou com a moderação de Liliana Pereira, professora do IPCA.
“É importante que percebam, interiorizem e que saiam daqui convictos de que muita coisa mudou ao longo dos anos, mas ainda há um longo caminho a fazer”, começou por referir Maria José Fernandes, em relação à questão da igualdade, que “não é um ideal abstracto, mas um objectivo concreto”.
“Todos devemos reflectir sobre os acontecimentos dos últimos dias e ser ainda mais activos na promoção da igualdade e do empoderamento feminino”, encorajou.
“Estamos aqui cinco mulheres de ‘sucesso’, com impacto. Todos vocês terão esta oportunidade, mas é preciso perceberem que, para o conseguirem, há muito trabalho a fazer e obstáculos a ultrapassar. Nem todos os dias são bons, mas temos sobretudo de ser fiéis aos nossos princípios. Quando ouvimos discursos de ódio ou xenófobos, tudo isso nos deve incomodar e levar a pensar que ainda temos um caminho longo a fazer”, disse, acrescentando.
“Não posso deixar de ficar preocupada quando se percebe, ainda decorrente das recentes eleições, que continua a haver menos deputadas do que deputados. Há uma diferença ainda significativa. Mesmo no ensino superior, onde há muitas mulheres a trabalhar, se olharmos ao número de reitoras temos quatro - Universidade Católica, ISCTE e Évora. Ainda há um caminho longo a ser feito até que se chegue ao topo e até com as mesmas remunerações, por exemplo. (...) Há dias perguntava-se se ainda fazia sentido haver quotas para mulheres [lei da paridade]. Faz, porque é preciso. É preciso dar um impulso. Mesmo sendo preciso, por lei, ainda há partidos políticos que não as cumprem. Há aqui um caminho de afirmação que é necessário ser feito”.

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