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Paixão de ver crescer as ‘coisas da terra’

Braga

2024-11-06 às 06h00

José Paulo Silva José Paulo Silva

Armando Martins é exemplo de verdadeira dedicação ao amanho da terra. Com 87 anos de idade, mantém viva, o ano inteiro, a horta familiar.

Citação

“Gosto de mexer a terra e de ver as coisas crescer”.?Desta forma, Armando Martins, 87 anos de idade, explica a paixão pela agricultura, uma actividade que lhe ocupa grande parte dos dias, após se ter aposentado e experimentado várias profissões, a última das quais comerciante.
Recentemente, Armando teve a ‘recompensa’ deste amor pela lavoura que cultiva na horta que tem junto à sua residência, na Avenida de S. Miguel, freguesia de Cabreiros: uma batata doce com cerca de três quilos, fruto da primeira plantação deste tubérculo.
“Não teve tratamento especial, apenas água. Foi à primeira e correu bem”, assegurou o homem que encontrou na agricultura caseira a melhor forma de ocupar o tempo que a reforma lhe concede.
“É raro o dia que não vou à horta. Faço qualquer coisinha quando posso”, confessa-nos Armando, garantindo que nem as dores que lhe afectam os joelhos o impedem de cumprir desta rotina desde que deixou o pequeno mercado que geriu após os tempos de emigrante na Alemanha.
“Para quem tiver paixão é fácil aprender a lavoura”, garante Armando, enquanto nos conduz até à pequena estufa que montou no quintal para manter a labuta da terra durante todo o ano. Aqui estão a crescer mais de 300 pés de cebolinho de Inverno, penca, couve coração e pimentos.
Cá fora, enquanto a terra descansa para novas sementeiras e plantações, Armando preenche dezenas de vazos com flores de várias espécies e com pés de morangos quase incontáveis.
Tudo o que aqui se semeia ou planta é para consumo próprio na casa que Armando Martins partilha com Cândida, a esposa. O que sobra, e é muito ao longo do ano, é distribuído pelos vizinhos e familiares.
“O paizinho quando tem demais, dá”, confirma-nos Ana Maria, uma das cinco filhas de Armando Martins, que não esconde a admiração pela paixão e empenho que o progenitor coloca numa actividade que lhe dá um envelhecimento verdadeiramente activo. “Não há aqui à volta ninguém com a idade do meu pai a fazer o quintal”, afirma Ana Maria.

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