Academia Sénior representa ‘É Só Um Número...’
2024-01-14 às 11h00
Homem espetou 19 facadas na mulher com quem viveu durante cinco anos por esta ter recusado reatar o relacionamento. Agressor foi condenado por homicídio na forma tentada.
Um homem de 24 anos foi condenado pelo Tribunal de Braga a nove anos de cadeia por este ter tentado matar a ex-companheira com 19 facadas.
O crime ocorreu em Fevereiro do ano passado, quando a mulher estava com um filho de dois anos ao colo.
A mulher terá rejeitado reatar a relação com o homem, o que causou a ira do agressor.
O homem terá ido a uma superfície comercial comprar uma faca de cozinha com 18 centímetros de comprimento e 7,5 de lâmina.
De seguida, foi à casa da ex-companheira, esperou que esta saísse e “começou logo a desferir-lhe vários golpes”, no abdómen, no tronco e nos braços”, indicou a acusação.
Com o filho de dois anos ao colo, a mulher ainda conseguiu fugir para a rua e pedir socorro, tendo sido auxiliada por populares. Transportada para o hospital em choque hemorrágico, foi submetida a várias cirurgias, ficando os primeiros dias em coma e cerca de uma semana nos cuidados intensivos, passando depois passou para o internamento. Teve alta no dia 13 de Março de 2023.
O Tribunal considerou que “o arguido actuou com extrema violência e brutalidade” e que “do evento, resultou um concreto e real perigo para a vida da vítima.”
O homem foi ainda acusado do crime de violência doméstica , já que durante os cinco anos que viveu com a mulher o arguido começou a revelar-se ciumento, sucedendo-se discussões, havendo registo de empurrões e agressões com uma mangueira na empresa em que ambos trabalhavam, numa ocasião em que o arguido projectou ainda a cabeça da vítima contra um lavatório.
A vítima decidiu sair de casa, mas os maus-tratos continuaram, com socos, ameaças de morte e insultos, neste caso através de mensagens.
O arguido acedeu ainda ao e-mail da ex-companheira e trocou a password, passando a controlar todas as mensagens. Em julgamento, o arguido confessou uma “boa parte” dos factos, negando, no entanto, a intenção de matar.
Além dos nove anos e oito meses de prisão, o tribunal aplicou ainda ao arguido, de naturalidade brasileira, a sanção acessória de expulsão de Portugal, pelo período de oito anos.
O arguido terá ainda de pagar ao Hospital de Braga mais de 31 mil euros, pelas despesas decorrentes do tratamento da vítima.
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