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Municípios, universidades e fundações celebram 200 anos de Camilo Castelo Branco
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Municípios, universidades e fundações celebram 200 anos de Camilo Castelo Branco

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Municípios, universidades e fundações celebram 200 anos de Camilo Castelo Branco

Vale do Ave

2025-01-17 às 06h00

Rui Serapicos Rui Serapicos

CCDR-N articula programa comemorativo do bicentenário do autor de ‘Amor de Perdição’, com um programa que envolve 27 instituições, incluindo autarquias e universidades. Protocolo assinado ontem, em S. Miguel de Seide - Famalicão.

Citação

Um congresso em Famalicão, um filme com produção a cargo de Paulo Branco e uma ópera são alguns dos pontos altos da celebração dos 200 anos do nascimento de Camilo Castelo Branco, que se assinalam até Março de 2026, no âmbito de um programa da Comissão de Coordenação da Região Norte (CCDR-N), cujo protocolo foi formalizado ontem na Casa de Camilo em S. Miguel de Seide, Famalicão.
Autarquias e associações, as Universidades do Minho, do Porto e de Trás-os-Montes e Alto Douro contam-se entre as 27 entidades parceiras da CCDR-N na implementação do programa.

Confraria do Bom Jesus do Monte, Tribunal da Relação do Porto/Museu do Conflito, Turismo Porto e Norte e Fundação Cupertino de Miranda são outras das instituições parceiras da CCDR-N na celebração dos 200 anos de nascimento do autor de ‘Amor de Perdição’, ‘Memórias do Càrcere’ ou ‘A Brasileira de Prazins’.
Pretende-se a promoção, na Região Norte, de uma agenda partilhada e integrada de acções culturais, artísticas, científicas e de divulgação da vida e obra do escritor.
Jorge Sobrado, vice-presidente da CCDR-N para a Cultura, disse aos jornalistas que o objectivo principal é conquistar leitores, “mesmo quando isso implique novas leituras - ou seja, novos actos de criação artística, seja no teatro, na dança, no cinema, na literatura, uma programação cultural democrática, para todos”.

Segundo aquele responsável, a comunicação deste bicentenário será “à imagem e semelhança de Camilo, rebelde e sem repouso”.
Jorge Sobrado adiantou ainda que a região norte “está unida” e reconhece Camilo como “o seu grande cartógrafo simbólico e o seu cicerone”.
“É muito difícil”, salientou “andar pela região e não esbarrar em Camilo Castelo Branco”.
Por sua vez, Mário Passos, o presidente da Câmara de Famalicão, disse aos jornalistas que “significa muito” Seide ter sido o local escolhido para assinatura do protocolo.
Por outro lado, destacou, adiante, a importância de este programa comemorativo levar Camilo além de Famalicão.

“O nome de Camilo Castelo Branco extravasa o concelho de Famalicão”, realçou.
“É um génio da língua portuguesa, é muito importante que iniciativas extravasem as fronteiras do concelho ”, prosseguiu.
Questionado sobre que acções destaca do programa, o edil lembrou que vai haver lugar a uma apresentação pública com os detalhes.

Porém, evidenciou um congresso que “vai trazer pessoas de muitas regiões do país e de outros países, para que Camilo seja mais estudado, porque ainda temos que percorrer um longo caminho para que a investigação sobre Camilo Castelo Branco termine”.
Paulo Branco, o produtor mais consagrado do cinema português, também foi ontem à Casa de Camilo.

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