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2023-09-26 às 06h00
João Costa inaugurou obras na Escola Carlos Teixeira, passando ao lado da contestação dos professores. Presidente da Câmara Municipal de Fafe lembrou-lhe o descontentamento da classe.
Sem os já habituais protestos de professores, o ministro da Educação, João Costa, visitou, ontem, a Escola Professor Carlos Teixeira, em Fafe, onde inaugurou as obras de requalificação do pavilhão gimnodesportivo, um investimento de cerca de 1,3 milhões de euros da Câmara Municipal.
Na intervenção que teve após demorada visita ao estabelecimento de ensino, o ministro não abordou a situação de conflito que se mantém entre o Ministério da Educação e os sindicatos de professores a propósito de questões remuneratórias e de carreira, escusando-se a prestar declarações aos jornalistas sobre estas matérias.
O ministro não abordou a situação dos professores, mas o presidente da Câmara Municipal de Fafe, Antero Barbosa, assinalou a visita de João Costa com a afirmação de que a escola vive actualmente “tempos mais difíceis, mais complexos e mais desafiantes”, registando que “grande parte dos professores estão descontentes”.
Segundo o autarca fafense, que já foi professor, a sociedade não dá o valor devido à educação e a culpa pela situação de descontentamento que se vive nas escolas reparte-se pelo Governo, autarquias, encarregados de edu- cação e professores, com “alguns sindicatos demasiado fo-calizados em interesses corporativos”.
Antero Barbosa alertou para a necessidade “de todos trabalharem em conjunto para ultrapassar estas dificuldades e ter na escola um espaço de realização e aprendizagem.”
O ministro da Educação assumiu que “a escola de hoje é um lugar mais desafiante e complexo, mas também mais interessante”, aleganndo que “é mais desafiante porque a escola antiga de exclusão não existe” e que “a inclusão veio permitir que todos possam aprender e isso exige adaptações e acarreta dificuldades”.
Sem contestação na rua, como a que enfrentou no passado sábado em Guimarães, o ministro da Educação anunciou investimentos de quase dois mil milhões de euros em 451 escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, nos próximos anos, com recursos a verbas do Plano de Recuperação e Resiliência?(PRR), do programa Portugal 2030 e do Orçamento de Estado.
Perante alunos, professores e funcionários da Escola Carlos Teixeira relevou que “a escola Pública nunca baixa os braços, nem deixa ninguém de fora.”
10 Dezembro 2023
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