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Alto Minho

2018-12-13 às 11h00

Redacção Redacção

OBRAS do acesso Sul e do Corredor do Atlântico foram abordadas numa reunião entre o presidente, o secretário-geral do Eixo Atlântico , o presidente de Monforte e o secretário geral de Infraestruturas. Encontro decorreu em Madrid.

Citação

O presidente do Eixo Atlântico, Alfredo García, o secretário-geral do Eixo, Vazquez Mao e o presidente de Monforte, José Tomé, reuniram na segunda-feira no Ministério do Fomento espanhol com o secretário-geral de infraestruturas, José Javier Izquierdo Roncero, onde abordaram os temas galegos defendidos pelo Eixo Atlântico e que estão pendentes de execução: a saída sul de Vigo e o Corredor do Atlântico.
A reunião, que Vázquez Mao qualificou de “agridoce e abaixo das expectativas”, teve o seu lado positivo no corredor do Atlântico.
No que diz respeito ao corredor, sobre o qual o Eixo tem vindo a alertar para necessidade dos estudos estarem prontos em 2021, quando forem libertados os fundos europeus do próximo período de programação para os solicitar rapidamente, o secretário-geral de infraestruturas informou de que Adif está a trabalhar no plano director de renovação e modernização do corredor noroeste, que será apresentando pelo ministro previsivelmente antes do final de Janeiro.
Segundo os dados do próprio ministério, este plano incluirá projectos de plataforma, renovação da via e electrificação. Relativamente a este último aspecto, foi relatado que ainda que os projectos de electrificação se estejam a realizar a 3.000 Volts. O objectivo é homogeneizar a rede galega evoluindo para 25.000 Volts.
A parte negativa da reunião, na opinião do secretário-geral do Eixo Atlântico, foi a Saída Sul de Vigo.
Para que possam iniciar a sua tramitação é imprescindível que a Secretaria-Geral de Infraestruturas, através da Subdirecção geral de Planificação Ferroviária, coloque em exposição pública o estudo informativo.
Vázquez Mao transmitiu ao secretário-geral de Infraestruturas a sua preocupação pelos prazos, mas “em qualquer caso as lutas políticas não devem afectar compromissos institucionais entre o Governo de Espanha e a comunidade autónoma da Galiza”, referiu.
Perante a negação reiterada do secretário-geral de Infraestruturas de dar uma data para a exposição pública do estudo, Mao demonstrou o descontentamento comparativo pelo facto de os projectos da Galiza não terem data, enquanto o ministro se compromete publicamente com os projectos do Mediterrâneo, comunicando-lhe a sua intenção de falar com os deputados galegos em Madrid, de todas as forças políticas, para que pressionem o cumprimento dos compromissos institucionais.
O secretário-geral do Eixo Atlântico comunicou a declaração do Parlamento da Galiza na qual este se posicionava por unanimidade a favor da referida infraestrutura, assim como a comunicação da Comissão Europeia que informa da possibilidade de obter um financiamento de 50 por cento para o troço transfronteiriço sem necessidade de que figure no Corredor Atlântico. Isto poria a obra num custo estimado de 200 milhões, num prazo de 4 a 5 anos de execução, o que significaria um valor que o secretário-geral do Eixo Atlântico qualificou “de ridículo” em termos de orçamento nacional de Fomento.
O secretário-general de Infraestruturas confirmou também o interesse de Portugal na obra e que esta havia sido analisada no contexto da passada Cimeira Ibérica, apesar de não ter sido comunicada uma data para submeter a Informação Pública o estudo informativo.
Vázquez Mao quis deixar claro que não estava a pedir uma obra nova, mas sim a reclamar uma que já estava aprovada e decidida e que o ministro Blanco no anterior executivo socialista paralisou quando mandou retirar as tuneladoras ao chegar à estação de Urzaiz em Vigo. A conversação terminou com o compromisso do secretário-geral de infraestruturas de que informarão de uma data de exposição pública do estudo informativo antes que termine Janeiro. O Eixo esperará até então para manifestar a sua posição a esse respeito.
Finalmente Mao expressou a sua deceção pelo facto de se comprovar que as infraestruturas da Galiza não são prioritárias para o actual Governo. Em contraste com o interesse que para o governo português têm as infraestruturas do norte e as ligações com Espanha, bem como a forma continuada em que o governo, especialmente o ministro Pedro Marques, honra os seus compromissos.

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