CIM Cávado: Assembleia Intermunicipal aprova contas
2025-03-15 às 06h00
Dalila Rodrigues abriu ontem congresso internacional ‘Camilo?Castelo Branco, 200 anos depois’. Em final de mandato, ministra da Cultura abordou a política do livro e da leitura do Governo.
A ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, declarou ontem, em Famalicão, a convicção de que as políticas do actual Governo “vão ter continuidade garantida” para lá do mandato que está a terminar, depois do anúncio de eleições legislativas antecipadas para 18 de Maio.
À margem da abertura do congresso internacional ‘Camilo Castelo Branco, 200 anos depois’, a ministra disse estar “motivada” e empenhada no trabalho em curso.
Dalila Rodrigues assumiu que o que estão em causa “são políticas culturais de carácter estruturante que respondem a necessidades elementares do tecido cultural português”, apontando como exemplo a dinamização das bibliotecas municipais.
“Há 303 municípios que têm bibliotecas. Temos o objectivo de dotar todos os 308 municípios de bibliotecas municipais. Este objectivo é muito nobre. Não é possível? Não é aceitável que cada município não tenha a sua biblioteca municipal”, alegou a ministra, apontando um dos temas centrais do seu mandato: valorizar a acção das bibliotecas enquanto unidades patrimoniais do território.
Questionada sobre se estaria disponível para fazer parte de um novo Governo, a ministra não respondeu. “Estamos a fechar um ciclo. Há tantos factores que podem interferir nessa previsão que não vou, evidentemente, dizer nada a esse respeito. Eu estou muito motivada e vou continuar a cumprir a minha missão”.
Na cerimónia de abertura do congresso internacional ‘Camilo Castelo Branco, 200 anos depois’, que prossegue hoje no Centro de Estudos Camilianos, em São Miguel de Seide, a ministra abordou o legado do Governo ainda em funções na área do livro e da leitura.
Realçou que o serviço BiblioLED, de leitura e empréstimo digital de livros e audiolivros, regista mais de 17 mil utilizadores e perto de 22 mil livros emprestados.
Acrescentou que já foram utilizados 27 143 cheques-livros, 18% do universo de 220 mil jovens abrangidos por esta medida, estando agendada uma reunião com a Associação Portu- guesa de Editores e Livreiros (APEL), na próxima semana, com o objectivo de rectificar a medida. “as medidas de incentivo devem ser valorizadas e reforçadas. É uma medida herdada do Governo anterior, herdámos também as dificuldades de implementação, porque a plataforma tinha essas insuficiências, mas devo dizer que se nós não temos livrarias aderentes que vendam o livro não-escolar a estes jovens, identificamos desde logo uma frente a melhorar. Devemos também estar atentos aos incentivos que noutros países da Europa têm sido feitos, não apenas para a leitura, mas para a frequência de espaços culturais”, defendeu Dalila Rodrigues.
Há dias, o novo presidente da APEL, Miguel Pauseiro, assinalou que um dos entraves ao sucesso do programa é o valor do cheque-livro, 20 euros, “muito longe” daquilo que a associação preconizou.
25 Abril 2025
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