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Marcos históricos de Tibães têm interesse municipal

Braga

2021-07-22 às 06h00

José Paulo Silva José Paulo Silva

Classificação de dezenas de marcos divisórios de Mire de Tibães foi publicada em Diário da República. Conjunto tem zona de protecção.

Citação

A classificação dos marcos históricos da freguesia de Mire de Tibães como conjunto de interesse municipal deu ontem mais um passo em frente com a publicação em Diário da República do aviso de abertura do respectivo procedimento.
Em causa estão 44 marcos de granito que delimitavam os territórios das paróquias de S. Mar-tinho de Tibães e Santa Maria de Mire e do antigo couto de Tibães.
A Câmara Municipal de Braga fixou uma zona de protecção de 50 metros, contados dos limites externos de cada um dos marcos.
A classificação dos marcos divisórios de Mire de Tibães foi proposta à Câmara Municipal de Braga em 2016 pelo vereador do Património, Miguel Bandeira, e pelo presidente da Junta de Freguesia, José Magalhães, na sequência do inventário realizado por José Carlos Gonçalves Peixoto, autor do livro ‘Tibães: marcas e domínio’, uma investigação que sustenta a pretensão de salvaguardar e promover “linhas imaginárias e fronteiras” que, até há bem pouco tempo, eram “totalmente desconhecidas e ignoradas”.
Aquele investigador ressalvou, aquando do levantamento feito aos marcos, que “a história deste verdadeiro património histórico e desta importante ferramenta cadastral, que permite referências para as cartografias, não é de todo conhecida”, sendo que grande parte fica perdida na névoa que o tempo arrasta”.
José Carlos Gonçalves Peixoto alertou então para “o desaparecimento dos marcos senhoriais, presentemente chamados marcos de freguesia, porque foram desviados do lugar primitivo”, algo que se quer evitar daqui para o futuro com a classificação do conjunto.
Os autarcas de Mire de Tibães e os responsáveis do Município sustentam que, “após a sua revelação”, os marcos são, do ponto de vista histórico, “dados importantes para o património material da região e das populações” e que constituem, por isso, “um legado no qual urge intervir por forma a preservar e manter com valências diversas: histórico, patrimonial, cultural e turismo de natureza”.
“Ao fazer o levantamento dos locais e do listar dos marcos patrimoniais, cuja memória não se quer perder, procuramos dar visibilidade a um projecto identitário enquanto antiguidade e perpetuação da superfície e configuração de duas entidades administrativas que estão na gé- nese da freguesia de Mire de Tibães”, salientam os proponentes da proposta de classificação.

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