Câmara da Póvoa de Lanhoso alerta para alterações aplicáveis aos tratores e máquinas
2020-11-23 às 06h00
Apenas o concelho de Terras de Bouro, do distrito de Braga, está em risco elevado. Já os concelhos de Esposende, Vila Verde e Cabeceiras de Basto estão em risco muito elevado. Autarcas compreendem medidas e apelam à responsabilidade de cada um.
As novas medidas para combater a Covid-19 anunciadas pelo primeiro-ministro António Costa
são “compreendidas” na sua maioria pelos autarcas, que apelam á responsabilidade de cada um. Terras de Bouro é o único concelho do distrito de Braga (acompanhado por Viana do Castelo, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Monção e Melgaço, no distrito de Viana do Castelo), que está em risco elevado.
O presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro garantiu que o concelho ainda vive “uma situação extremamente calma”, apelando ao cumprimento das regras. Manuel Tibo foi peremptório: “não devemos baixar a guarda, devemos estar em alerta e cumprir as orientações da Direcção Geral de Saúde para a situação continuar a correr bem no nosso concelho”.
Porque se avizinha o Natal, o presidente entende a “ansiedade” vivida por todos, mas alertou que “ainda não é possível planear nada”. Sem parques industriais que obrigam à concentração de muitas pessoas e com as situações controladas nas instituições e espaços públicos do concelho, “o contágio surge no contexto familiar”. Por isso, Manuel Tibo deixou o pedido: “o importante é ter plena consciência do que está a acontecer e é preciso ter o máximo de cuidado”.
Num concelho que vive essencialmente do turismo e que já tem hotéis e restaurantes praticamente fechados, Manuel Tibo mostrou-se preocupado com a situação económica.
Na lista dos concelhos em risco muito elevado no distrito de Braga estão Vila Verde, Esposende e Cabeceiras de Basto (acompanhados pelos concelhos de Ponte de Lima e de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo).
Para o presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, António Vilela, as novas medidas procuram “ajustar o interesse sanitário e o interesse económico”, defendendo que a restauração devia estar aberta pelo menos até às 15 horas.
“A situação no nosso concelho está a descer nos últimos dias, mas provavelmente poderá subir”, alertou o autarca, revelando que nos próximos dias vai ser instalado um centro de rastreio na zona exterior do parque de estacionamento das piscinas municipais. “Vamos nos próximos dias testar todos os funcionários de lares e outros grupos, o que quer dizer que os números podem subir”, confirmou o presidente, admitindo que a mensagem que transmite aos munícipes é “muito difícil”. “Sabemos que vamos entrar no mês em que as famílias tradicionalmente se juntam e temos ainda dois fins-de-semana prolongados que podiam ser de grande dinâmica para a economia”, referiu António Vilela, lamentando que “os sectores do turismo e da restauração continuem a ser penalizados”.
O presidente da Câmara Municipal de Esposende também compreende e está “solidário” com as medidas impostas pelo Governo, não querendo dizer que o faça na totalidade. “Há algumas medidas desajustadas, mas alguma coisa tem que ser feita para salvaguardar a saúde e não está na esfera dos municípios tomar essas decisões”, asseverou.
Para Benjamim Pereira há medidas que do ponto de vista do comércio são “extremamente gravosas e colocam em dificuldade em particular o sector da restauração, que carece de um pacote de medidas direccionado para que não se crie aqui um problema grave de desemprego”.
A situação actual deve-se, ainda na opinião do presidente, ao deficit de fiscalização. “Devia ter havido presença das autoridades para fiscalizar e isso não aconteceu”, lamentou.
No concelho, “felizmente a situação dos lares está controlada desde o início”, esperando-se que assim continue. O mesmo não se pode dizer das escolas. “Nas escolas está a acontecer constantemente e isto é impossível de controlar”, alertou.
Apesar de optimista, o autarca tem receio que as medidas não vão resultar numa descida dos números, porque o problema está nas escolas e nos desportos colectivos e não na deslocação intermunicipal, por exemplo”.
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