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Locais icónicos de Cerveira são palco do Festival de Música Terras de Cervaria

Alto Minho

2025-03-27 às 20h30

Redacção Redacção

Dinamizado pela Associação Momentos À Corda, o evento foi apresentado, esta terça-feira, no Palco das Artes, às coletividades concelhias, com o Presidente da Câmara Municipal, Rui Teixeira, a sublinhar que “uma iniciativa que une a preservação do património com o desenvolvimento cultural, atraindo públicos diversos e criando uma experiência única de fruição artística. A visão de associar a música ao património histórico ajuda a fortalecer a identidade cultural do concelho e proporcionar momentos memoráveis para os habitantes e visitantes”.

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Seis concertos de alta qualidade musical em espaços históricos e de importância cultural. De 6 a 19 de julho, o I Festival de Música Terras de Cervaria (FMTC) traz a Vila Nova de Cerveira mais de 100 artistas e técnicos portugueses e internacionais, com estilos musicais que variam do jazz ao erudito, passando por música latina e tradicional, seja de grandes formações de orquestra sinfónica ou concertos a solo.

Dinamizado pela Associação Momentos À Corda, o evento foi apresentado, esta terça-feira, no Palco das Artes, às coletividades concelhias, com o Presidente da Câmara Municipal, Rui Teixeira, a sublinhar que “uma iniciativa que une a preservação do património com o desenvolvimento cultural, atraindo públicos diversos e criando uma experiência única de fruição artística. A visão de associar a música ao património histórico ajuda a fortalecer a identidade cultural do concelho e proporcionar momentos memoráveis para os habitantes e visitantes”. E acrescentou: “Mais um momento de afirmação Cultural de Cerveira no panorama nacional e internacional”.

Já o diretor executivo da entidade promotora, Tiago Anjinho, classificou este festival “como uma experiência única que pretende apoiar artistas e técnicos portugueses, potenciar a programação cultural da região e consolidar o lugar de Cerveira no panorama cultural nacional. O objetivo é reforçar os laços entre a música e a arte plástica, contemporânea, pintura e outras formas de expressão artística, através da criação de uma iniciativa desta natureza e com máximas de sustentabilidade, interdisciplinaridade, valorização histórica/cultural e apoio à comunidade”.

A divulgação do vasto programa musical foi da responsabilidade da diretora artística da Associação Momentos À Corda, a cerveirense Beatriz Lara Fernandes, com cada concerto associado a uma história, e com o primeiro a suscitar logo muita curiosidade: ‘O Acordar do Cervo’ está agendado para o Cervo do Mestre José Rodrigues, no dia 6 de julho, às 6h06 (da manhã, sim). Com o orvalho da manhã, acorda-se o imponente Cervo para mais um dia a zelar pela sua Vila das Artes. Com Daniyah Guitar Duo, os ouvintes são guiados para uma viagem sensorial inesquecível. O programa vai crescendo em movimento e intensidade à medida que o sol se levanta no horizonte.

Seguem-se os ‘4 Vintes’, no Convento de San Payo, a 9 de julho, às 21h00, com o Quarteto de Matosinhos. Quatro Vintes é a denominação de um grupo de artistas portugueses constituído por Jorge Pinheiro, Armando Alves, Ângelo de Sousa e José Rodrigues, por terem conseguido o feito de terminarem a sua formação superior, no Porto, com a classificação máxima. Este último, com uma forte ligação a Vila Nova de Cerveira, é o ilustre ícone da arte contemporânea portuguesa que é celebrado neste concerto, no espaço que lhe pertenceu e que está ao cuidado da sua família: o Convento de San Payo.

Para 13 de julho, às 21h00, o espaço eleito é o Palco das Artes, ao som de GUICollective, um quinteto constituído por violino, contrabaixo, acordeão, piano e percussão, e que promete trazer ao Palco das Artes os “Aires” argentinos. Logo no dia seguinte, 14 de julho, também às 21h00, é a vez da Igreja Matriz acolher os Quartzo Ensemble, com um concerto que propõe levar o público numa viagem sonora por paisagens distantes e culturas vibrantes do outro lado do Atlântico, e sonoridades desde o chorinho brasileiro, até motivos alusivos a culturas indígenas do oeste americano.

O Castelo de Cerveira acolhe os ‘Desabafos d’El Rei’, a 16 de julho, pelas 21h00, com a presença de Mário Azevedo e Beatriz Cortesão, para assinalar os 728 anos do Tratado de Alcanices, documento que coloca um fim aos confrontos espanhóis e lusos e contribuiu para a estabilidade geográfica e política da altura. E, para finalizar o I Festival de Música Terras de Cervaria (FMTC), Um Adeus que deixa saudade. Dia 19 de julho, às 21h00, no Palco das Artes, João Miguel Silva e Ensemble FMTC protagonizam um concerto para Oboé e Orquestra em Dó Maior.

De entrada gratuita, o I Festival de Música Terras de Cervaria (FMTC) promete ser uma referência musical e histórico-patrimonial na região.

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