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2020-11-23 às 06h00
Aproximar as pessoas da sociedade civil às pessoas privadas de liberdade que se encontram nos Estabelecimentos Prisionais de Braga e de Guimarães é o objectivo do projecto ‘O Correio da Esperança’.
A Pastoral Penitenciária de Braga está a dinamizar, pelo sexto ano consecutivo, o projecto ‘Um postal, uma esperança’ onde convida os jovens a escrever a reclusos para aproximá-los das “pessoas privadas de liberdade” naqueles estabelecimentos prisionais.
Escrever aos reclusos é, nas palavras do coordenador da Pastoral Penitenciária de Braga, João Torres, “um importante acto de solidariedade e assume um valor terapêutico autêntico, pois ajuda a quebrar o isolamento que existe na prisão”.
João Torres vai mais longe: “ajuda a ‘saltar’ para lá dos corredores longos e quadrados, do barulho das chaves e do som das portas de ferro que se abrem e fecham inúmeras vezes ao dia. Para um recluso receber uma carta representa um ‘pedaço de liberdade’ que contribui para fazer da prisão um lugar onde se pode permanecer humano”.
A articulação deste trabalho é da responsabilidade do Departamento da Pastoral Social e Mobilidade Humana da Arquidiocese de Braga, que mantem o anonimato quer de quem escreve quer de quem lê. Pois na carta ou no postal não poderá existir nenhuma informação pessoal (morada, nome completo, dados pessoais/familiares) que possa identificar a pessoa. Deve apenas ter o primeiro e/ou segundo nome da pessoa. Toda a correspondência deste projecto deve ser enviada até ao dia 18 de Dezembro. Para participar neste projecto basta enviar uma carta ou postal para: Correio da Esperança, Casa do Abade de Priscos, Largo Pe. Artur Lopes dos Santos, 4705-562 Priscos - Braga.
“Nos últimos anos têm participado muitas pessoas, nomeadamente grupos de jovens, catequistas, catequizandos do 9.º e 10.º anos e alunos de escolas secundárias. Por altura do Natal são distribuídas mais de 200 cartas ou postais aos reclusos na noite de consoada. Até hoje já foram entregues mais de 1200 cartas aos reclusos”, adiantou o coordenador da Pastoral Penitenciária de Braga.
O também padre João Torres explicou que este “é um momento de partilha também para eles, pois muitos lêem as cartas ou postais uns dos outros”, sendo que “há também alguns reclusos que respondem as palavras que lhes foram dirigidas”.
A verdadeira mudança do sistema prisional só pode ocorrer, defendeu o coordenador, “com a consciencialização das pessoas, dentro e fora da prisão, por meio da sensibilização para o drama da reclusão”. Tornar “mais humano” aquele “espaço recalcado e opressor” é, ainda de acordo com o coordenador da Pastoral Penitenciária de Braga, “um compromisso necessário que deveria envolver toda a sociedade”.
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